Transporte / Logística

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) fez levantamento interessante sobre as bandeiras que mais atracam navios em seus portos. O resultado é que dos 1.184 navios que estiveram em Paranaguá, entre janeiro e junho deste ano, 187 deles eram de bandeira panamenha, 173 eram da Libéria, 125 chegaram ao Porto com a bandeira de Hong Kong e outros 117 com a bandeira das Ilhas Marshall. A liderança também é mantida por estes países quando se avalia o número de navios que chegam ao Porto de Paranaguá, anualmente, na última década. A bandeira do Panamá está presente em 20% do volume anual de navios. A Libéria fica na segunda colocação com 17% e Hong Kong aparece com 10%.Países como Sri Lanka, Malta, Bahamas, Chipre, Dinamarca, Alemanha, Itália, Grécia, Gibraltar, China, Filipinas, Turquia, Tailândia, Índia, Coréia, Irã, Ilhas Maragaritas e Malásia também figuram entre as nacionalidades mais frequentes que chegaram aos mares do Paraná.“A bandeira é como se fosse o registro de nascimento de um navio, documento necessário para que o Estado da bandeira passe a ter jurisdição sobre ele, garantindo o cumprimento de uma legislação e a segurança de todos os envolvidos nas viagens que serão realizadas”, explica o diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. RegistroAs bandeiras dos navios são determinadas pelo chamado registro de propriedade, mas isso não quer dizer que o navio foi fabricado naquele país ou que a sua tripulação deverá ter a mesma origem.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou modificações nos procedimentos internos da Petrobras afetos a contratações de obras e serviços de engenharia. Para o tribunal, o modelo de Demonstrativo de Formação de Preços (DFP) adotado pela estatal em suas licitações não apresenta elementos essenciais para se conferir a razoabilidade dos preços ofertados pelas empreiteiras.

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Em fórum que discutiu a infraestrutura para o transporte aquaviário, nesta semana, em Brasília, o diretor da agência reguladora do setor (Antaq), Fernando Fonseca,reafirmou que o País tem um enorme potencial na cabotagem. Em 2014, a navegação pelo modal movimentou 211,8 milhões de toneladas. Em 2013, esse número foi de 205,2 milhões de toneladas. Ele ressaltou, também, que de 2010 a 2014 a movimentação de carga na cabotagem teve crescimento médio anual de 3,9%. “A navegação de cabotagem tem várias vantagens, entre elas menor risco de acidentes e menor emissão de poluentes", defendeu.

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A maior parte das transportadoras­ implanta alguma medida para reduzir o consumo de combustível ou tem interesse em implantar. A primeira Sondagem CNT de Eficiência Energética no Transporte Rodoviário de Cargas realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostrou que somente o treinamento de motoristas de caminhão pode gerar 12% ou mais de economia de diesel. Essa redução torna-se ainda mais significativa ao se considerar que o diesel é o principal insumo do setor. O gast­o com combustível representa cerca de 30% a 40% do custo operacional do transporte rodoviário de cargas. O levantamento da CNT permite conhecer melhor as perspectivas dos empresários do setor em relação às medidas de eficiência energética e outras questões que envolvem sustentabilidade.Foram realizadas 292 entrevistas com proprietários, diretores, gerentes ou profissionais com conhecimento da rotina administrativa, operacional e ambiental de transportadoras de todo o Brasil. O público-alvo foram empresas de transporte com frotas maiores ou iguais a 50 veículos, sendo caminhões próprios ou agregados (com a participação de veículos de caminhoneiros autônomos). A proposta da Confederação é trabalhar para a construção de um Programa Nacional de Eficiência Energética no Transporte Rodoviário de Cargas, que estimule as empresas a adotar medidas para reduzir o consumo de diesel, principal insumo do setor.O presidente da CNT e do Sest Senat, Clésio Andrade, destaca que a Confederação realiza um forte trabalho para incentivar os transportadores a promover ações de gestão ambiental. “Neste mês de julho, o Despoluir – Programa Ambiental do Transporte, da CNT e do Sest Senat, completa oito anos. A Sondagem é uma das ações importantes em busca do incentivo à sustentabilidade no setor”, diz Clésio Andrade. Ele também destaca que as mais de 140 unidades do Sest Senat espalhadas por todas as regiões do Brasil treinam motoristas para que eles conduzam de forma econômica e segura.Na sede da CNT, em Brasília, já foi realizado um Seminário Internacional sobre Eficiência Energética de Veículos Pesados, com a participação de representantes de diferentes países. “Diversas medidas podem ser implementadas pelas empresas, incentivadas pelo poder público e desenvolvidas pela indústria automobilística para que se reduza o consumo de combustível. Assim, há um estímulo à conservação dos recursos naturais, à diminuição das emissões de poluentes e à redução de custos das empresas. São medidas que passam por treinamento, investimento em tecnologia e outras práticas que geram excelentes resultados”, diz Clésio Andrade. (Agência CNT de Notícias)Clique aqui para acessar o resumo.Clique aqui para acessar a íntegra.

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O diretor institucional da Agência Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Fernando Paes, em evento recente, enfatizou a inovação como fundamental para o aumento da produtividade das concessionárias de carga e também da indústria ferroviária brasileira. “Devemos negociar com o governo para obtermos a previsibilidade de recursos em inovação”, destacou. Paes ressaltou que a presidenta Dilma Rousseff fortaleceu, em seu primeiro mandato, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e colocou a inovação em destaque na agenda de medidas do governo. O superintendente da área de fomento e novos negócios da Finep, Paulo Resende, no mesmo evento, disse que o investimento em tecnologia e inovação pode contribuir fortemente para a reestruturação do parque produtivo e para o estabelecimento de novos posicionamentos estratégicos frente a clientes, fornecedores e fatores de produção. Resende apresentou os instrumentos da Finep para a inovação, como o crédito com taxas de juros de 6,5% a.a a 11% a.a e carência de até quatro anos, recursos não reembolsáveis para empresas e projetos em segmentos críticos de tecnologia, entre outras medidas.

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