“O futuro do Brasil é nos trilhos”. Notável frase do consultor ferroviário Rogério Centofanti explica bem a diversidade de empresas nacionais e internacionais presentes na 15ª edição da Negócio nos Trilhos, feira organizada pela UBM Brazil e com 180 expositores no Pavilhão do Expo Center Norte, em São Paulo. Novo fôlego surge no setor ferroviário nacional com novos produtos e interesses nos planos de expansão.
Trabalhadores, investidores e aficcionados pelo setor ferroviário discutem as consequências do acidente que vitimou três pessoas com o bondinho turístico da Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ). Muitas ações estavam previstas para a comemoração do centenário da linha ferroviária, em 2014, mas o futuro dela depende da apuração das causas da tragédia.
O V Brasil nos Trilhos, realizado em Brasília, debateu perspectivas e desafios do setor ferroviário no Brasil. O Plano de Investimento em Logística foi apontado como medida viável para resgatar o papel das ferrovias como alternativa logística em todo o País.
Desde o anúncio do projeto de construção do primeiro monotrilho da cidade de São Paulo, os moradores se dividem sobre a tumultuada implantação, que vem modificando fluxos de trânsito e a paisagem urbana em muitos dos bairros paulistanos. A construção da estrutura para circulação do monotrilho, em qualquer modelo ou parte do mundo, tem grande impacto visual e no dia-a-dia da população.
O Porto do Itaqui, no Maranhão, trabalha com um plano de negócios visando 2031 e tem uma meta ousada: alterar o eixo do agronegócio brasileiro e estar entre os dez maiores portos do mundo em volume movimentado. Para isso, as obras de acesso rodoviário e ferroviário a Itaqui terão que acompanhar os avanços planejados pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) para a área primária do Porto. Trata-se de um grande desafio, já que as obras de infraestrutura consideradas prioritárias pelo governo brasileiro têm enfrentado muitos atrasos no cronograma.