Sexta, 29 Novembro 2024

Definir as principais reivindicações de real interesse regional e articular, na sustentação dessas reivindicações, as entidades empresariais oestinas. Esse foi o foco do encontro que reuniu, na última semana, na sede da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) Mário César de Aguiar e os dirigentes de entidades patronais.

Acic 18

A melhoria da infraestrutura foi o principal ponto focalizado. A duplicação das rodovias BR-282 e BR-470 foi considerada necessária e urgente. O trecho da BR-282 no oeste catarinense se encontra em condições precárias. A rodovia BR-163 no trecho entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira foi considerada em pior situação de todo o sistema rodoviário. A Fiesc contratou a filmagem dessas rodovias para a produção de videodocumentário com inserções de análises e avaliações sobre as condições de cada segmento e seus efeitos negativos na economia regional e estadual. O objetivo é apresentar esse material ao Governo Federal.

O intenso movimento de cargas pesadas no entorno de Chapecó e a previsão de crescente aumento do fluxo rodoviário de caminhões – em razão de novos investimentos agroindustriais em planejamento ou em execução – tornou urgente a construção de um anel viário no perímetro urbano da cidade.

Outra prioridade em debate foi o Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, de Chapecó, que recebe cerca de meio milhão de passageiros por ano. Com três companhias operando regularmente – Azul, Gol e Avianca – e cerca de 45 voos comerciais semanais, o Aeroporto de Chapecó atende hoje um raio de 300 municípios do Oeste de Santa Catarina, Sudoeste do Paraná e Noroeste do Rio Grande do Sul, compreendendo uma população de dois milhões de habitantes.

O aeroporto aguarda há muitos anos investimentos. Em 19 de dezembro passado, a Prefeitura assinou Termo de Compromisso com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e será contemplada com o aporte de R$ 10,6 milhões para investimentos em reforma e ampliação do Terminal, além de adequação do acesso viário. Esse investimento foi considerado tímido pelas lideranças empresariais em face do ritmo de crescimento da demanda e da necessidade de equipamentos de proteção ao voo que reduza o número de cancelamentos.

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