Sexta, 29 Novembro 2024

O mercado de veículos, no Brasil, apontou alta significativa em janeiro deste ano, segundo dados apurados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nesta quinta-feira (1º/02). Os emplacamentos de veículos novos, considerando todos os segmentos - automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros - somaram 269.092 unidades, registrando alta de 20,06% na comparação com janeiro do ano passado. Com relação a dezembro último, o resultado foi 10,68% menor.

Carros Fenabrave

Para Alarico Assumpção Júnior, presidente da federação, a expressiva alta nas vendas de janeiro, sobre igual período do ano passado, já era esperada pela entidade. "O cenário econômico, deste início de ano, é totalmente diferente do início de 2017. As expectativas renovadas em função da melhora dos índices econômicos, refletem, diretamente, na confiança do consumidor e favorecem o mercado de veículos. A entidade tem projeções otimistas para o ano de 2018. Acreditamos que, gradualmente, o setor da distribuição de veículos retome seu ritmo normal”, comentou.

Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram alta ainda mais significativa em janeiro, 22,29%, ante igual mês do ano passado. As 175.554 unidades emplacadas nesse primeiro mês de 2018, no entanto, ficaram 14,30% abaixo do volume de dezembro, tradicionalmente, um dos melhores períodos para o setor automotivo.

O mercado de caminhões também mostrou novo fôlego neste começo de ano. Embora a base de comparação ainda seja baixa, por conta do forte período de queda pelo qual o segmento tem passado, em janeiro, foram licenciados 4.594 caminhões, crescimento de 56,26% ante janeiro de 2017. Neste mesmo ritmo, o segmento de ônibus registrou, na mesma comparação, alta de 57,71%, totalizando 1.115 unidades emplacadas.

As vendas de motocicletas, em janeiro, também apontaram retomada do crescimento, com elevação de 13,95% sobre o mesmo mês de 2017, totalizando 77.031 unidades emplacadas. Quando comparado com dezembro, este volume apresentou leve retração, de 0,55%.

Para Assumpção Júnior, “a queda de janeiro deste ano sobre dezembro de 2017, no geral, pode ser atribuída ao já tradicional comprometimento de renda dos consumidores no início do ano, em função das matrículas e materiais escolares, IPVA, entre outras despesas que refreiam o consumo de veículos neste período”.

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