A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) apresenta suas principais oportunidades de negócios no Aeroporto de Congonhas, que receberá nesta quinta-feira (30) a sétima edição do Voo de Negócios, evento da estatal para buscar parcerias com empresários interessados em iniciar um empreendimento nos terminais de passageiros, em áreas externas e operacionais, além de negócios em soluções logísticas.
Os aeroportos administrados pela empresa estarão divididos em cinco regiões e vão apresentar os 2,5 mil pontos comerciais nos terminais de passageiros, sendo 958 disponíveis pelo Brasil, e que podem oferecer produtos e serviços aos passageiros, funcionários e frequentadores.
O potencial se destaca pela receita comercial da Infraero e pelo volume de negócios prospectados nas edições anteriores do Voo de Negócios. Na arrecadação do ano passado, a empresa obteve R$ 1,145 bilhão com os contratos de concessão comercial nos segmentos de alimentação, varejo e serviços. Só no Aeroporto de Congonhas, que tem 121 pontos comerciais e está com 26 deles livres, a receita foi de R$ 161,27 milhões. Quando se fala em prospecção de valores, as seis edições já realizadas do Voo de Negócios apontam para quase R$ 120 milhões em contratos que podem ser viabilizados, conforme sinalização do empresariado que participou dos encontros.
“A Rede Infraero movimentou 104,8 milhões de viajantes e 1,58 milhão de pousos e decolagens por todo o Brasil. Tratam-se de clientes que sempre têm demandas a serem atendidas por lojas, prestadores de serviços ou ações eventuais, já que são pessoas e empresas que estão em viagens de negócios ou de lazer”, afirma o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira. Fora dos terminais de passageiros também é possível gerar negócios, seja para atender passageiros, empresas aéreas ou o entorno dos aeroportos. Nas áreas externas há 2 milhões de m² distribuídos em 63 projetos que já contam com estudos de viabilidade econômica prontos ou em elaboração que contemplam aeroportos como Congonhas, Santos Dumont, Jacarepaguá, Recife, Curitiba, Belém, Manaus e Vitória.
Os espaços estão disponíveis para empreendimentos como hotéis, centros comerciais, estacionamentos, megalojas, home centers, postos de gasolina, concessionárias de veículos, hangares e parques de abastecimento de aeronaves, todos com indicadores financeiros já prontos ou em elaboração. São locais cuja destinação pode ser definida pela Infraero ou pelo mercado.
Carga - A Infraero também apresentará suas soluções logísticas no Voo de Negócios de Congonhas. Na edição da capital paulista, a nova estratégia de negócios terá duas grandes frentes, com a divulgação e prospecção de concessões dos terminais de logística de carga e a apresentação do potencial de serviços e soluções aos clientes e potenciais parceiros. As ações-chave serão as soluções logísticas integradas, que já estão em andamento com as concessões comerciais dos terminais de logística de carga de Goiânia e Curitiba e que estão com licitações publicadas para Vitória e São José dos Campos. “Essa é uma estratégia que pretende otimizar as operações logísticas nos aeroportos. Temos áreas em todos os nossos aeroportos que podem ser exploradas por um parceiro concessionário que poderá oferecer soluções logísticas personalizadas, estabelecer políticas de fidelização de clientes, além de operações que integrem a intermodalidade. Assim, a tendência é que tenhamos aumento de receita, redução de custos e ampliação dos serviços oferecidos”, avalia o superintendente de Logística de Cargas, Edson Nogueira.