A quantidade de frutas e hortaliças comercializada nas principais centrais de abastecimento (Ceasas) do país caiu 3,32% em 2016, na comparação com o ano anterior, totalizando cerca de 14 milhões de toneladas. O valor negociado, no entanto, cresceu 14,62% e chegou a R$ 33,3 bilhões. Os dados constam no 2º Boletim Hortigranjeiro Prohort, divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A maior queda aconteceu na Região Norte, com redução de 11,99% no volume de vendas e de 9,88% nos valores arrecadados. Segundo informações das centrais de abastecimento de Belém(PA), Rio Branco(AC) e Palmas(TO), foram comercializadas 273,38 mil toneladas, que geraram R$ 704 milhões.
Nas regiões Nordeste e Sudeste também houve recuo na quantidade comercializada, 5,1% e 4,9% respectivamente, alcançando 2,2 e 8,54 milhões de toneladas. Em contrapartida, o valor arrecadado teve crescimento de 10,54% no Nordeste (total de R$ 3,8 bilhões) e de 12,47% no Sudeste (total de R$ 20,8 bilhões) em comparação a 2015.
Já nos entrepostos atacadistas do centro-oeste e do sul o movimento cresceu. No centro-oeste, o volume de vendas de produtos in natura foi de 1,3 milhões de toneladas, 5,56% a mais do que em 2015. O valor total cresceu ainda mais, 31,21%, e alcançou a cifra de R$ 3,3 bilhões. A Região Sul também registrou alta de na quantidade de frutas e hortaliças negociada (2%) e no montante obtido (22,98%): quase 2 milhões toneladas e R$ 4,5 bilhões.
O estudo utiliza informações dos mercados atacadistas que já consolidaram seus dados de vendas por meio do Sistema de Informações Setoriais de Comercialização (Siscom). Ainda não fecharam os balanços de 2016 as unidades de Montes Claros, Juiz de Fora, Poços de Caldas, Itajuba, Patos de Minas, e Varginha, em Minas Gerais, Blumenau e Tubarão em Santa Catarina, Cachoeiro do Itapemirim(ES), Central de Abastecimento Regional de Anápolis(GO), Ceasa Juazeiro(BA), Ceasa(RN) e Ceasa(PI).