No Brasil, o mercado de transportes rodoviários possuía um padrão com baixa presença de tecnologia, o que fez com que o segmento se mantivesse sem grandes mudanças por um longo período. Entretanto, com a evolução do mobile e o surgimento das startups ele passou por uma revolução que otimizou fluxos e aumentou a competitividade perante outros países. No país, a CargoX(http://www.cargox.com.br) é a pioneira e única empresa do mercado de transportes baseada 100% em tecnologia. Ela opera conectada em tempo real a uma rede de mais de 100 mil caminhoneiros autônomos e logo no primeiro ano de atuação tem modificado a forma de se transportar cargas no país.
Atualmente, estima-se que o modal rodoviário movimenta R$80 bilhões ao ano somente no Brasil, o que mostra como o mercado é amplo para crescimentos. Nos primeiros 12 meses de atuação, a CargoX faturou R$48 milhões de reais e prevê uma evolução ainda mais forte para 2017. “Nos vemos como um potencial unicórnio brasileiro, sabemos que o caminho é longo e que temos muito o que mudar no país, mas temos tecnologia e inovação para isso, esse ano foi muito bom para nós, mas o próximo será ainda mais próspero” declara Federico Vega, CEO e fundador da CargoX.
O executivo vê o pioneirismo da empresa como um diferencial que dificilmente será superado por concorrentes nacionais ou internacionais. Ele cita que a maior vantagem é o conhecimento adquirido em todo o período, seja ele prévio ao lançamento ou após o início da operação. “Nós temos uma força importante que é conhecer como o mercado de transportes atua no Brasil, quais as dificuldades e as oportunidades. Se algum concorrente entrar no mercado hoje, terá que se movimentar muito rápido e isso aumenta as chances de erros” declara.
Uber e Amazon desenvolvem atuação nos EUA
Fora do Brasil grandes empresa se movimentam para atuar na área de transporte de cargas, segundo veículos de imprensa internacionais a Amazon está desenvolvendo uma plataforma similar a CargoX, já a Uber possui a Uber Freight, sua área ligada a caminhões, que também segue os mesmo modelo. Nos EUA, esse mercado movimenta US$ 800 bilhões, mas possui menos caminhoneiros autônomos e modais concorrentes mais desenvolvidos, como metroviário e aéreo, dissolvendo as possibilidades.
Para Federico, é interessante ver como o Brasil foi pioneiro em um projeto e que outras empresas do mundo estão seguindo o mesmo caminho, mas ele acredita que ainda irá demorar para que essa disputa seja vista internamente. “Essas são empresas gigantes, primeiro irão se desenvolver dentro de seu país para pensar em uma expansão, nós acreditamos no mesmo. Teremos uma marca muito forte aqui e iremos mudar um mercado essencial que movimenta 70% de todas as cargas nacionais” finaliza o executivo.