Sexta, 29 Novembro 2024

A violência contra a mulher é uma realidade no Brasil. Segundo dados da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, a cada 2 minutos, 5 mulheres sofrem violência física no país. Ciente de seu papel social como empresa pública, a Infraero desenvolveu uma série de ações para o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro. A data foi instituída em 1999 pela ONU em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que foram brutalmente assassinadas em 1960 na República Dominicana.

No período de 24 a 30 de novembro, todos os 60 aeroportos da Rede Infraero participarão da campanha “A Verdade Dói”, promovida pela estatal, que tem como objetivo conscientizar os usuários sobre a importância da questão. Avisos sonoros e cartelados estarão disponíveis nos terminais da Rede, alertando sobre a violência contra a mulher no país.

Nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), no dia 25, a ação incluirá um desfile com 12 mulheres. Durante o dia, nas áreas de embarque, desembarque, saguão e check-in, essas mulheres – brancas, negras, jovens e idosas – lembrarão aos passageiros que a violência contra a mulher não tem discriminação de raça, cor ou nível social.
Além disso, em Congonhas, na área de embarque – entre os portões 6 e 7 -, o número de banheiros femininos foi ampliado de 4 para 7, tornando todo o conjunto exclusivo para mulheres.

A campanha “A Verdade Dói” também conta com a participação das empresas aéreas Avianca, Azul Linhas Aéreas Brasileiras e GOL. No período de 24 a 30 de novembro, nas aeronaves das companhias, haverá speeches sobre o tema para os clientes.
Como empresa cidadã, o objetivo da Infraero é informar o público sobre a gravidade da realidade enfrentada pelas mulheres. Além disso, a empresa busca esclarecer sobre possibilidades de apoio para auxiliar na reflexão e a mobilização da sociedade, por um Brasil mais seguro para as mulheres.

“Estamos mobilizando toda a comunidade aeroportuária para apoiar a causa. Os números são absurdos, é uma realidade que precisa ser repensada e combatida. Dentre as diretrizes de gestão, a Infraero está focada no combate à miséria humana, e a violência contra as mulheres é uma dessas misérias”, pontua por sua vez o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira.

Denuncie a violência contra a mulher. Ligue 180 e saiba mais.

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