A Aliança Navegação e Logística participará no dia 15 de setembro, em São Paulo, do evento “A Hora da Cabotagem”, que chega à sua quarta edição. Neste ano, além de divulgar a atividade e apresentar os benefícios do modal, o evento terá foco naquilo que a cabotagem pode fazer pelas empresas, do ponto de vista prático.
Dividido em quatro painéis dinâmicos, o evento promove um dia inteiro de discussões e debates que aproximam usuário, armador e terminais de integração com os modais complementares, apresentando soluções práticas e vantagens específicas para a operação do usuário do modal.
Entre os assuntos abordados, “A Hora da Cabotagem” vai trazer cases de multimodalidade com foco no usuário, novos desenhos de feeder service, integração das rotas da América Latina com a abertura da expansão do Canal do Panamá, bem como a integração com outros modais, alternativa defendida pela Aliança Navegação e Logística. A empresa, líder em cabotagem, espera fechar 2016 com um crescimento de 6%, impulsionado pela conquista de clientes de médio porte. Atualmente, o serviço conta com 1200 clientes ativos, sendo que pelo menos metade deles é constituída por empresas de pequeno e médio porte.
Além da redução de custos em relação ao transporte rodoviário – de 10% a 15% -, a cabotagem configura-se em um autêntico transporte porta a porta, que une rapidez e economia por meio de um planejamento de operações multimodais, resultando em um meio de transporte sustentável, com baixa emissão de CO2.
De acordo com Marcus Voloch, gerente geral de Mercosul e Cabotagem da Aliança, as principais vantagens do serviço são rastreabilidade em qualquer ponto, integração dos modais para otimização da cadeia logística, redução do número de caminhões na estrada, menor índice de avarias e a facilidade de contar com empresas que cuidam de todas as etapas do processo – da retirada da carga, transporte até o porto com segurança, embarque, desembarque e entrega no destino final. “Por ano, a cabotagem elimina cerca de 300 mil viagens de longa distância das estradas brasileiras, mantendo, no entanto, curtas viagens nas pontas – entre o embarcador e o porto, na origem, e entre o porto e o cliente final, no destino”, explica Voloch, que será um dos palestrantes no período da tarde.
Para Julian Thomas, diretor-superintendente da Aliança Navegação e Logística, o segredo de uma logística eficiente é a utilização apropriada de todos os modais, cada um desempenhando o seu papel na cadeia. “O que não devemos é incorrer novamente no erro de priorizar apenas um deles. O futuro do setor de cabotagem passa pela modernização não apenas da frota de navios, mas, principalmente, pela otimização de toda a cadeia logística”, afirma o executivo.
O painel de fechamento do evento permitirá também a troca de experiências dos embarcadores e agentes que optaram pela cabotagem e já colhem frutos.