Terça, 30 Abril 2024

Até o final do ano que vem, as empresas fabricantes de veículos terão que alcançar uma redução média de 12% no consumo de combustíveis. A meta foi fixada em 2012, com a implantação do Programa Inovar-Auto pelo governo federal. Com ele, as montadoras que assumiram o compromisso de atingir o resultado se viram livres de uma sobretaxação do IPI de 30 pontos percentuais. O objetivo era melhorar a eficiência energética dos modelos, obtendo, assim, redução nas emissões de poluentes e de gases causadores do efeito estufa.

No entanto, segundo o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Edson Orikassa, a crise econômica tem representado um desafio para que a meta seja atingida, por causa da diminuição nas vendas. “Algumas fábricas fizeram um planejamento de melhoria, para alcançar a redução média de 12%, com base em uma estimativa de vendas que não está se confirmando. Então, a área de planejamento das empresas automobilísticas está bastante empenhada em tentar resolver essa equação”, explica ele.

O cálculo da redução obtida por fabricante é feito por meio de uma média ponderada, que considera o desempenho de cada modelo e a quantidade de unidades comercializadas no período.

Dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) apontam que, entre janeiro e maio de 2016, foram emplacadas 24% menos unidades novas que no mesmo quadrimestre de 2015. Somente em maio, a produção caiu 18% frente a quinto mês do ano passado, alcançando o mesmo índice de 2004.

Ganhos ambientais
Conforme Orikassa, o desenvolvimento tecnológico dos veículos brasileiros, para reduzir os impactos ambientais, seguiu, inicialmente, as diretrizes do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), criado em 1986. Implementado em fases, ele tem buscado diminuir a emissão de poluentes, promover o desenvolvimento tecnológico nacional e a melhoria das características dos combustíveis.

A fase mais recente (P7) começou a valer em 2012, por meio da qual se tornou obrigatória a implantação de sistemas de pós-tratamento dos gases para motores a diesel, reduzindo a quantidade de poluentes lançados na atmosfera.

Com o Inovar-Auto, também de 2012, o ganho de eficiência energética, por meio da redução do consumo, também se tornou prioridade. “Veículos com injeção direta, câmbio CVT, motor de três cilindros turbo são tecnologias que têm vindo para atender à meta desse programa”, diz Orikassa.

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