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“Minas Gerais tem a maior malha rodoviária e a segunda ferroviária do país. Uma posição muito estratégica.” A afirmação é do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Altamir de Araújo Rôso Filho.Em entrevista ao Portogente, ele ressalta a importância de Minas Gerais no movimento de cargas do país, que torna o estado um ponto de distribuição nacional de logística.
Crédito: Osvaldo Afonso/Governo de Minas Gerais
O destaque é para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Recentemente, o Governo de Minas Gerais assinou protocolo de intenções de exploração com a BH Airport. A empresa poderá definir o modelo de atração de investidores.
“Assinamos com a BH Airport um convênio para iniciar as atividades do aeroporto indústria, que é uma área alfandegária, onde a empresa pode se instalar e contar com algumas vantagens em relação a tributos em importação e exportação”, explica Altamir Rôso.
O projeto é inédito no Brasil. O aeroporto industrial viabilizará o trabalho das empresas numa zona sob regime de entreposto aduaneiro especial, semelhante às Zonas de Livre Comércio.
“O aeroporto é novo, com uma estrutura preparada, e estamos com ampliação de mais um terminal, num investimento de R$ 700 mi.”, diz o secretário, que acredita que nas condições para ampliações e vinda de empresas de logística. “Isso o diferencia de alguns aeroportos das grandes capitais, como São Paulo e Rio, que não têm mais condição de crescimento”.
Rôso acha que é preciso repensar e inovar no setor logístico do país: “Logística é um vetor de crescimento. Não se pode ter crescimento se não tiver uma condição mínima de transportar um produto, uma condição de exportação atingir o porto”.