Domingo, 28 Abril 2024

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, divulga o Cenário da Construção Naval com o Balanço de 2015, mostrando a perda de cerca de 18 mil empregos perdidos desde janeiro de 2015.

Existem 57 mil pessoas empregadas nos estaleiros brasileiros, até 15 de dezembro de 2015. Ocorreu acentuada piora no cenário da construção naval com e redução geral da demanda, decorrente da redução do preço do barril de petróleo que resultou na redução das receitas da Petrobras, o principal contratante da indústria da construção naval. Existem os segmentos que apresentam bom desempenho, como a construção de comboios fluviais, rebocadores portuários e navios de apoio marítimo à produção de petróleo em alto mar. Nestes segmentos os estaleiros não apresentam crise. Mas, são preocupantes as notícias de que a Petrobras não está contratando navios de apoio marítimo de bandeira brasileira, fato pode ter impacto negativo para estaleiros especializados neste segmento, disse Ariovaldo Rocha.

Estaleiros com contratos com a Petrobras, Transpetro e Sete Brasil sofrem dificuldades financeiras com a inadimplência da Sete Brasil e com dificuldades em ver reconhecidos aumentos de custos na construção de plataformas de produção e navios petroleiros.

Para 2016 o desafio aos estaleiros é aumentar a produtividade para competir nos fornecimentos às plataformas de produção tipo FPSO, cujas propostas de fornecedores internacionais devem ser apresentadas em fevereiro de 2016.

Estaleiros se adaptam ao mercado
“Os estaleiros brasileiros estão se adaptando ao mercado existente”, destaca o presidente do sindicato. “A carteira de encomendas de plataformas foi parte direcionada para estaleiros da Ásia. Os novos contratos dos FPSOs de Libra e Sépia foram licitados com fornecedores internacionais. Estaleiros locais se preparam para disputar obras locais de módulos de produção”.

“Segmentos com demanda aquecida são a construção de rebocadores portuários e comboios para transporte fluvial”, disse Ariovaldo Rocha. “Apesar de existir demanda por navios petroleiros existem incertezas quanto as obras, em função de debates quanto a reajustes de preços e garantias para financiamentos com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM)”.

Setor com relevante contribuição
O dirigente empresarial destaca que os estaleiros brasileiros representam valiosos ativos industriais. “Nestes 15 anos em que o setor se implantou promoveu a formação de pessoal, estimulou a formação de engenheiros navais, atraiu investimentos internacionais e produziu empregos de qualidade com aumento da segurança e saúde do trabalhador”.

“Apesar da crise, solicitação de financiamentos ao Fundo da Marinha Mercante (FMM) prosseguem, apresentando a demanda da iniciativa privada para a construção de comboios fluviais, expansão de estaleiros, navios petroleiros, rebocadores e navios de apoio marítimo. O setor da construção tem obras em andamento até 2020 e espera participar nos fornecimentos de cerca de 30 plataformas tipo FPSO, previstas até 2030”, disse Ariovaldo Rocha.

Cenário da construção naval – Balanço de 2015

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