A TCP Log, subsidiária logística da TCP (empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá) realizou, na última semana, uma operação inédita de carga projeto – cargas caracterizadas por dimensões e ou peso acima dos convencionais de operações conteinerizadas. A operação aconteceu em Paranaguá com a retirada de um motor de âncora de navio, pesando mais de 102 toneladas, que chegou ao Terminal abordo de um navio porta-contêiner originário da China com destino final a cidade de Itajaí, em Santa Catarina. A peça está avaliada em mais de R$ 3,0 milhões.
Para a retirada da peça do navio, a equipe da TCP Log utilizou dois guindastes próprios MHC (sigla para Mobile Harbour Crane), simultaneamente, o que torna a operação inédita. “Foi uma operação especial já que o navio porta-contêineres não possui guindaste de bordo par auxiliar na descarga e também por estar operando simultaneamente com a carga e descarga dos contêineres deste mesmo navio. A retirada foi feita toda com equipamento de solo”, explica Thomas Lima, gerente da TPC Log. “O armador se sente confortável em utilizar o Terminal como destino, pois sabe que vai chegar aqui e a operação irá acontecer com o máximo de segurança possível já que a TCP possui todos os equipamentos necessários”.
Outro fator determinante para a escolha do Terminal como destino, além da capacidade operacional, é a vantagem competitiva apresentadas para o armador. “Mesmo que a carga projeto seja transportada de Paranaguá até Itajaí pela rodovia, o custo operacional da TCP torna-se menor e um diferencial atrativo que viabiliza a operação”, explica.
Trabalho conjunto
A operação da retirada da peça do navio foi um trabalho conjunto que envolveu mais de 40 pessoas. “O projeto logístico de retirada da carga foi desenhado em conjunto pela equipe da TCP Log, armador e cliente. Foram 15 dias de um planejamento detalhado que garantiram que a operação da carga projeto obtivesse sucesso”, diz o gerente da Log.
A operação também envolveu o trabalho de equipes de diversas áreas da TCP, como a equipe de operação de pátio, manutenção e segurança do trabalho. “Pensamos em cada passo detalhadamente para que não ocorresse nenhum incidente no momento da retirada da peça do navio, garantindo a segurança de todos os colaboradores que participaram da operação e o indicador de avaria zero do time de Carga Projeto”, ressalta Lima.
Em 30 minutos a transferência da carga projeto para o solo foi realizada. Agora, a carga especial aguarda o desembaraço aduaneiro para seguir viagem, via rodoviário, até o estaleiro em Itajaí.