A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informa que a partir do dia 1º de julho as praças de pedágio das rodovias paulistas terão reajuste médio de 5,32%. Conforme os contratos de concessão, em 12 concessionárias será aplicado o IGP-M acumulado entre junho de 2014 e maio de 2015, registrado em 4,11%. Os outros sete contratos de concessões rodoviárias de São Paulo preveem o IPC-A como índice, que registrou 8,47% no mesmo período. Após aplicar os índices, as tarifas são arredondadas na segunda casa decimal para cima ou para baixo a fim de facilitar o troco nas cabines de pedágio. Considerando esses arredondamentos, a média de reajuste ficou em 5,32%.
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Desde 2013, o Governo do Estado de São Paulo vem implantando várias medidas que já resultaram no barateamento do pedágio nas rodovias estaduais paulistas. As principais ações foram o reajuste zero ao usuário, em 2013, quando o percentual de aumento 6,5% não foi repassado para os motoristas. No ano seguinte (2014), o aumento previsto seria de 6,37%, porém a Agência autorizou o repasse médio de 5,29%, considerando cobrança do eixo suspenso de veículos comerciais. Não fossem essas medidas adotadas pelo Governo, as tarifas teriam sofrido elevação média de 22,91% entre 2013 e 2015. Com as medidas pró-usuário, o reajuste médio entre 2013 e 2015 foi de 11,09%, ou seja, bem abaixo do acumulado.
Além da elevação menor do índice de reajuste, outra ação do Governo paulista foi a abertura do mercado de pedagiamento eletrônico. Até 2012, apenas uma empresa estava em operação nas rodovias estaduais. A Secretaria Estadual de Logística e Transportes determinou que fosse adotada uma nova tecnologia para o pagamento eletrônico da tarifa, de modo que o modelo ficou mais barato e mais eficiente. Com isso, já são quatro empresas operando e os custos para os motoristas foram reduzidos e oferecidos alguns planos sem custos. Antes era oferecido apenas um plano de serviço, com cobrança de R$ 69,56 de taxa de adesão, além de R$ 12,40 de mensalidade. Após a abertura de mercado promovida pelo Governo do Estado de São Paulo, foram implantados planos com taxa de adesão zero e mensalidades que caíram para até R$ 6, beneficiando mais de 3,7 milhões de usuários.
Também em 2012 foi implantado o Sistema Ponto a Ponto de pagamento por trecho percorrido. O novo modelo de pedagiamento, até então inédito no país, permite que a tarifa seja paga de acordo com o trecho utilizado pelo motorista. Isso reduz os custos principalmente em viagens de curta distância. Aproximadamente 71 mil usuários já aderiram ao Ponto a Ponto em quatro rodovias da região de Campinas. A economia proporcionada pode chegar a 66%.
O pedágio é o principal recurso para manter as rodovias concedidas. Somente a operação e conservação da malha rodoviária paulista sob concessão custa, em média, R$ 190,7 milhões por mês. Em obras de ampliação da malha rodoviária paulista foram investidos mais de R$ 9 bilhões desde 2011. E desde o início do Programa de Concessões Rodoviárias paulista, em 1998, até abril deste ano, as pistas já receberam mais de R$ 82,4 bilhões em obras, conservação e melhorias. Verbas essas provenientes das tarifas de pedágio, sem nenhum centavo dos cofres públicos. São investimentos que fazem das rodovias paulistas as melhores do Brasil.