Terça, 26 Novembro 2024

Responsável pelo segundo maior terminal de contêineres da América do Sul, a TCP investiu pesado na ampliação e modernização do modal ferroviário que liga importadores e exportadores ao Porto. Além de ampliar a capacidade de movimentação de cargas pelo Terminal, o investimento no modal permitiu a desburocratização de processos, alavancou negócios e tem gerado economia de escala aos importadores e exportadores.

Hoje, a TCP é responsável por 100% do transporte de contêineres por ferrovias via Porto de Paranaguá. Em média, o Terminal movimenta 40 mil contêineres mensais, sendo que 15% desta carga chegam ao Terminal por meio de ramais ferroviários que acessam diretamente o pátio.

“Os investimentos dedicados ao modal no último ano permitiram a ampliação da nossa capacidade de movimentação de contêineres via ferrovia. Hoje, são movimentados 6 mil contêineres por mês e a devemos atingir, até o final do ano, um crescimento de 50%, chegando aos 9 mil contêineres ao mês”, destaca Luiz Antonio Alves, CEO da TCP.

Antes das obras de ampliação dos canais ferroviários, a TCP operava com dois ramais com plataformas capacitadas para transportar 22 contêineres cada. Com a ampliação, além dos ramais anteriores, dois novos foram criados com plataformas que suportam até 40 contêineres por vez. Cargas refrigeradas (em especial, frango e bovinos), madeira e soja estão entre os setores que mais vem utilizando o modal.

Para dar maior agilidade e qualidade ao serviço prestado, a TCP firmou parcerias estratégicas com a Brado Logística, com armadores e com exportadores, além de investir também na aquisição e modernização de equipamentos (Reach Stakers, entre outros) e na melhoria da gestão operacional. Além disto, investiu também em recursos humanos, com a capacitação constante dos profissionais de sua equipe.

Neste ano, a TCP iniciou também a utilização do modal ferroviário para o transporte de cargas de importação. No modelo, as cargas importadas são nacionalizadas dentro da TCP e, posteriormente, transportadas através da ferrovia para os postos avançados que o Terminal mantém em sua área de influência. “Este modelo permite que utilizemos os contêineres que retornariam vazios para o transporte de importação, otimizando o tempo de trânsito para exportadores e importadores, além de permitir reduções de custos para nossos clientes e economias de escala”, explica Lima.

O modelo de operação, utilizado com sucesso em portos de referência em todo o mundo, como em Nova Iorque (Estados Unidos) e Mumbai (Índia), oferece diversas vantagens para o transporte de contêineres que vão além da segurança e dos custos até 30% mais competitivos: ele emite 67% menos CO2 na atmosfera em comparação com o modal rodoviário e tem maior confiabilidade no tempo de trajeto.

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