Com R$ 2 bilhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo federal construirá nove e reformará 71 aeroportos na região amazônica. De acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), as primeiras licitações devem ser lançadas a partir de julho deste ano.
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O investimento visa interiorizar e democratizar o transporte aéreo em uma região onde os deslocamentos podem ser medidos em dias dentro de barcos e variam de acordo com as cheias e estiagens de rios. Os nove aeroportos que serão construídos são: Codajás (AM), Jutaí (AM), Maraã (AM), Uarini (AM), Cametá (PA), Ilha de Marajó (PA), Bonfim (RR), Rorainópolis (RR) e Mateiros (TO). Os aeroportos que receberão investimentos foram escolhidos estrategicamente e a dificuldade de acesso às regiões onde eles estão inseridos foi decisiva para isso. O programa pretende deixar 96% da população a pelo menos 100 km de um terminal.
Segundo o anuário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Norte ainda é a região onde menos se voa no Brasil. “Vamos integrar o Brasil para que todos os brasileiros tenham acesso a um transporte que um dia atendeu apenas uma parcela da população e hoje é quase popular”, afirma o ministro da SAC, Eliseu Padilha.
A construção desses aeroportos também o desenvolvimento econômico da área, com destaque para o turismo. “Ao ativar terminais que têm ao seu redor atrativos para o viajante, como belezas naturais, patrimônios culturais e históricos, cria-se um intercâmbio com o restante do País que ajuda a desenvolver a região, movimentando a economia e valorizando a comunidade local”, diz o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
Melhorar a aviação regional, segundo o ministro Padilha, é o foco da SAC em 2015, investindo R$ 7,3 bilhões na construção, ampliação e modernização de 270 aeroportos regionais por todo o País. Com informações da SAC e do Ministério do Turismo.