Sexta, 29 Março 2024

Apesar da ampliação do escopo de serviços das empresas e terminais portuários para atender a alta demanda do setor, portos do País necessitam adequar-se ao mercado. Pleitos do setor serão analisados em encontro de empresários e especialistas na Capital paulista, em abril próximo.

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Em ascensão nos últimos anos, o mercado de granéis líquidos vem registrando constantes investimentos de empresas e terminais portuários para a expansão de operações e infraestrutura com o objetivo de atender a crescente demanda. Para discutir as melhores estratégias para o setor e suas empresas, a Intermodal South America abriu espaço para a realização do Tank Storage, conferência inédita sobre as soluções de armazenagem de líquidos à granel da América Latina. O evento acontecerá nos dias 8 e 9 de abril, simultaneamente à realização da Intermodal 2015 e da InfraPortos South America, em São Paulo.

Um dos painéis do evento abordará a infraestrutura portuária brasileira para líquidos à granel com o objetivo de discutir as características, desafios e soluções para alcançar o equilíbrio no setor de líquidos. A falta de infraestrutura dos portos, em especial a insuficiência de píers para receber cargas líquidas químicas aumenta o congestionamento de navios à espera de berços de atracação, gerando custo adicional para empresas. “Os terminais para químicos deveriam ter mais linhas dedicadas de descarregamento, o que permitiria uma qualidade melhor de serviço”, alerta a líder de supply chain da Dow Química, Patrícia Guirardello.

Outro ponto ressaltado pela executiva é com relação aos parques de tancagem. Segundo ela, “hoje há muitos tanques grandes, mas muitas especialidades químicas demandam tanques de tamanhos e materiais de construção diferenciados. Muitos terminais hoje não têm linhas dedicadas para todos os produtos químicos o que, por vezes, provoca a contaminação de um produto por outro. Investimentos nesse sentido permitirão contar com um serviço muito mais confiável”.

Já o gerente-geral da Stolthaven Santos, Mike Sealy, acredita que por mais que o mercado de granéis líquidos seja competitivo, o país poderia ter evoluído mais na área de engenharia, uma vez que não há possibilidade de mercado aberto. “O Governo poderia incentivar a infraestrutura portuária através dos impostos. Qualquer investimento que alguma empresa privada fizesse dentro do porto, na área retroportuária, até mesmo nos entornos, por exemplo, poderia resultar em incentivos concedidos pelo Governo para que a empresa pudesse comprar ou investir nessas áreas. Hoje é mais fácil o BNDES fornecer empréstimos para indústrias fora do contexto nacional”, pontua Sealy.

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