Segunda, 25 Novembro 2024

Uma pequena embarcação com três tripulantes virou durante a travessia do fundeadouro de Fazendinha deixando uma vítima, no último domingo (30/6), no Amapá.

Os gritos e pedidos de socorro dos sobreviventes foram ouvidos pelo prático Leônidas Craveiro da Silva, a bordo do navio Three Saskian subindo o Rio Amazonas, que acionou a estação de praticagem Atalaia informando a posição do acidente. O resgate foi realizado por marinheiros da Unipilot e Nortepilot.

O Presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Ricardo Falcão, afirma que a qualificação profissional dos práticos e atenção a todos os detalhes e acontecimentos das zonas portuárias tem grande colaboração para o sucesso dos resgates. “Além de garantir a condução segura de navios nos portos marítimos e estuários dos rios, os práticos tem ainda a importante missão de cooperar com os serviços de socorro e salvamento marítimo, o que engrandece ainda mais a nossa profissão”.

Riscos diários

Os práticos atuam no Brasil há mais de 200 anos com eficiência. Segundo a Associação Internacional de Clubes de Proteção Mútua dos Armadores, o índice de acidentes com práticos a bordo no país é de apenas 0,002%, situação similar a dos Estados Unidos, apesar da inferioridade brasileira em relação à infraestrutura portuária.

Manter toda essa segurança nas zonas portuárias brasileiras exige do prático um vasto conhecimento, inclusive sobre os riscos que corre no exercício de sua atividade. “O prático acaba por assumir riscos cada vez maiores, com manobras arriscadas capazes de assegurar o perfeito funcionamento dos portos 24 horas por dia, 7 dias da semana e 365 dias do ano”, avalia Ricardo Falcão.

Em 20/6, quando desembarcava do navio NT “Lavras”, o praticante Gerson Tortori Gitirana sofreu, durante sua fase de qualificação, uma queda quando passava da escada de quebra-peito para a enxárcia da lancha da Praticagem, causando uma ruptura de um tendão do braço esquerdo. O profissional foi submetido a uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, com previsão de dois a três meses de recuperação. O processo para se tornar prático demanda a execução de 660 manobras e leva de um a dois anos.

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