Informações da Assessoria de Comunicação da Fiesc
As exportações catarinenses acumulam alta de 7,7 % nos dois primeiros meses de 2014, chegando a US$ 1,241 bilhão. Os números foram divulgados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), no dia 14 último.
"Os dados sugerem que os contratos de exportação, celebrados com antecedência, podem refletir a queda dos preços de nossos produtos, em função de uma taxa cambial mais favorável para as exportações brasileiras e catarinenses. A questão do dólar valorizado produz efeitos desde o último trimestre de 2013", afirma o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.
Foto: Markito/Fiesc
Fiesc chama a atenção para os entraves do ambiente institucional
Contudo, as questões do ambiente institucional que retiram a competitividade da indústria precisam ser enfrentadas, avalia. "Volatilidade do dólar não pode ser moeda de troca de nossos produtos. Diversificação de mercados e produtos, inclusão das micro e pequenas indústrias no mercado internacional e, claro, redução do custo Brasil pelo combate às questões estruturais são fundamentais para que possamos evoluir em nossas exportações", diz Côrte.
Entre os principais produtos embarcados em Santa Catarina, se destacaram no período a carne suína, que subiu 16,70% e somou US$ 74,8 milhões e a soja, que atingiu US$ 33,1 milhões. Segmentos tradicionais da pauta de exportações do Estado tiveram pequena redução no período, mas seguem na liderança das vendas. A carne de frango recuou 1,94% e fechou o bimestre com US$ 316,3 milhões em embarques. Na sequência, os motores e geradores elétricos tiveram vendas externas de US$ 80,8 milhões, recuo de 3,38% sobre o mesmo período de 2013.
A China segue ganhando espaço entre os compradores dos produtos catarinenses, subindo 86,68% e atingindo US$ 76,5 milhões até fevereiro. Este volume, no entanto, ainda não ameaça a liderança dos Estados Unidos, que compraram 20,93% a mais no período, chegando a US$ 159,6 milhões.
As importações também estão em alta nos portos do Estado. Nos dois primeiros de 2014 o crescimento foi de 24,49%, com US$ 2,709 bilhões em desembarques. Assim, a balança comercial acumula déficit de US$ 1,467 bilhão até fevereiro.