Segunda, 25 Novembro 2024
publicado originalmente pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa)

A terceira etapa do programa de dragagem de regularização dos portos paranaenses, que teve início no último mês de novembro, segue em ritmo intenso e alguns trechos já entram em fase de conclusão. Esta semana, o trabalho da draga chinesa Xin Hai Niu, no Porto de Paranaguá, ganhou o reforço de outras duas dragas: a holandesa Elbe e a também chinesa Hang Jun. Ao mesmo tempo, os três equipamentos trabalham para retirar um total de quase 7, 7 milhões de metros cúbicos de sedimentos. O prazo de conclusão da obra é de 13 meses.

A maior campanha de dragagem da história dos portos paranaenses somente poderia ser realizada com um grande parque de dragas. A preocupação do Governo do Estado é não apenas executar a obra em menor tempo, para minimizar os impactos nas operações portuárias, mas principalmente realizar a obra com excelência. “Estamos exigindo da empresa responsável pela dragagem um trabalho de qualidade e excelência, porque entendemos os benefícios de se ter portos dragados, tanto para a segurança da navegação quanto para a produtividade dos terminais e operadores que atuam no Paraná”, afirma o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Foto: Nájia Furlan/ Appa

A Elbe tem capacidade para dragar até 2,8 mil metros cúbicos

Como explica o superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, a dragagem tem que ocorrer sem que as operações dos portos sejam paralisadas. “Por isso, esperamos a compreensão de todos os operadores, agências marítimas e demais empresas que operam pelos portos do Paraná. Estamos com três equipamentos trabalhando, simultaneamente, para garantir, além de qualidade, agilidade nessa campanha de dragagem, principalmente nos berços de atracação”, afirma.

Ainda segundo Dividino, até a próxima semana, se tudo correr como o previsto, todos os berços estarão dragados, livres para operar com plena capacidade.

Equipamentos
A draga Xin Hai Niu, a maior, com capacidade de cisterna de dez mil metros cúbicos, já concluiu a dragagem da bacia de evolução (de profundidade de 12 metros, de onde foram retirados cerca de 1,3 milhão de metros cúbicos de sedimentos) e atualmente trabalha no canal de acesso ao Porto de Paranaguá. Este trabalho no canal externo, de profundidade entre 13 e 15 metros, foi dividido em três etapas (por áreas Bravo 2, Bravo 1 e Alfa). Na primeira etapa, a atual, serão dragados 200 mil metros cúbicos. No total, nessa área externa, serão 2,5 milhões de metros cúbicos removidos.

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