Quinta, 25 Abril 2024

O que esperar do anúncio do pacote de portos que será feito pela presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (06) e de sua consequente implantação? Sem dúvida, o "conjunto de ações" celebrado por Dilma só surtirá efeito diante de uma gestão profissional e responsável de todos os ministérios e instituições envolvidas, que devem reduzir, ao máximo, os polos de incompetência e corrupção que hoje atrapalham o desenvolvimento do País.

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Além disso, a desejada competitividade apenas se tornará realidade no momento em que a diminuição dos custos e o planejamento logístico realmente beneficie os produtores, exportadores e importadores que residem no território nacional.

Conforme sempre salienta o colunista do Portogente, Frederico Bussinger, não há plano elaborado no País que não enuncie um maior equilíbrio na matriz nacional de transportes, como o Avança Brasil, o Brasil em Ação e o recente Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT). No discurso, vamos muito bem, mas o que falta é a execução com eficácia. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, pouco tem modificado este cenário, com boa parte do orçamento não executado e prioridade a trechos que não garantem melhor funcionamento dos grandes corredores de transportes, nem se integram a outros modais.

Foto: Bruno Merlin/Navegantes

Integração do transporte terrestre com os portos organizados
precisa ser bem gerenciada para não gerar grandes custos logísticos

É necessário que todos esses investimentos tenham um gerenciamento integrado adequado, que é o grande "calcanhar de Aquiles" da história brasileira. Nos planos de Dilma, esse papel será da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que deverá coordenar os programas de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos como secretaria-executiva do Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit), que até hoje nunca funcionou efetivamente.

Há uma corrente que defende que o Brasil seja um país rodoviarista não por lobby ou preferência de determinados governos. Isso aconteceu porque o transporte por rodovias é o único que pode ser feito de porta a porta, enquanto os demais precisam de um gerenciamento integrado com outros modais, exigindo planejamento e execução que os administradores públicos brasileiros jamais tiveram.

Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR

Acompanhada da família Sarney, Dilma visita as instalações portuárias do Itaqui

Como o pacote não deve alterar o paradigma da atividade portuária, como fez a Lei 8.630/93, o que podemos esperar é que os gestores públicos e privados tenham amadurecido e compreendido melhor as competências da logística. Caso contrário, se tornará mais um gargalo para a competitividade brasileira no comércio interno e externo.

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