Sexta, 26 Abril 2024

Desde o anúncio do projeto de construção do primeiro monotrilho da cidade de São Paulo, os moradores se dividem sobre a tumultuada implantação, que vem modificando fluxos de trânsito e a paisagem urbana em muitos dos bairros paulistanos. A construção da estrutura para circulação do monotrilho, em qualquer modelo ou parte do mundo, tem grande impacto visual e no dia-a-dia da população.

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A possibilidade do monotrilho ligar várias linhas de metrô, bairros não atendidos por transporte metroviário, o Aeroporto de Congonhas, o estádio do Morumbi e o terminal rodoviário do Jabaquara – que dá acesso à Baixada Santista – é o principal argumento dos favoráveis ao meio de transporte. Os opositores são liderados por moradores do bairro do Morumbi, que reclamam do preço das obras, da mudança do ritmo de vida por onde o trajeto passará e dos impactos ambientais, na paisagem da Cidade e no trânsito.

Foto: Bruno Merlin

Governo paulista argumenta que as obras do monotrilho
custam somente 60% da opção subterrânea

Neste início de novembro, as obras se intensificaram no trecho que acompanhará a Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello, no bairro Vila Prudente, conforme as fotos exibidas nesta página. Centenas de operários e de materiais destinados às obras se misturam ao grande fluxo de veículos, num vai e vem caótico e impressionante.

Apesar do esforço dos trabalhadores, o cronograma das obras já está sofrendo inúmeros atrasos. Nesta quarta-feira (07) governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o primeiro trecho do monotrilho só estará pronto após a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e não poderá atender ao fluxo de turistas brasileiros e estrangeiros. Em março, quando autorizou o início da construção, Alckmin disse que esperava ver este trecho de 7,7km pronto antes da realização da megacompetição esportiva. De qualquer forma, as estações Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi devem estar disponíveis aos usuários de transporte coletivo até o final de 2014.

Foto: Simon Plestenjak

Paulistanos temem degradação no entorno do monotrilho,
como aconteceu com o Elevado Costa e Silva, o Minhocão

Como funciona
O monotrilho é um meio de transporte utilizado em diversas cidades dos Estados Unidos, Japão e de vários outros países. Segundo o governo paulista, os trens percorrerão vigas de concreto a 15 metros do solo, suficiente para fazê-lo passar por cima das pontes que cruzam o trajeto. Os pilares que sustentam essas vigas ficarão, quase sempre, nos canteiros centrais das avenidas. Os vagões se movimentam com pneus de borracha sobre concreto e são mais silenciosos do que um trem comum, que utiliza rodas e trilhos de aço.

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