Sexta, 19 Abril 2024

O Porto do Itaqui, no Maranhão, trabalha com um plano de negócios visando 2031 e tem uma meta ousada: alterar o eixo do agronegócio brasileiro e estar entre os dez maiores portos do mundo em volume movimentado. Para isso, as obras de acesso rodoviário e ferroviário a Itaqui terão que acompanhar os avanços planejados pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) para a área primária do Porto. Trata-se de um grande desafio, já que as obras de infraestrutura consideradas prioritárias pelo governo brasileiro têm enfrentado muitos atrasos no cronograma.

Fotos: Bruno Merlin

Cais do Porto do Itaqui recebe grande movimentação
permanente e passa por constantes aperfeiçoamentos

O próprio Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), cuja pedra fundamental foi lançada nesta quarta-feira (07), em solenidade acompanhada pelo Portogente, já deveria estar em operação há muito tempo. O empreendimento começou a ser planejado em 2004, buscando iniciar as operações em 2006 ou 2007. Somente agora o Tegram começa a se tornar realidade. Mas isso não diminui o entusiasmo dos envolvidos com o projeto.

O presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati, anunciou que o Tegram estará pronto para a sua primeira fase no final de 2013, permitindo que a capacidade instalada para armazenagem e exportação de grãos seja multiplicada por seis. O cálculo da Emap é que Itaqui passe da capacidade atual de 2,5 milhões de toneladas de grãos/ano para 15 milhões.


Trabalhadores movimentam graneis com auxílio de caminhões

O Terminal faz parte do esforço dos gestores dos portos do Norte e Nordeste para atrair cargas de portos bastante saturados mais ao Sul do Brasil, como Santos (SP), Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC). A Emap trabalha com a possibilidade de que Itaqui e outros portos da região atraiam dois terços das cargas graneleiras que hoje são movimentadas no eixo Sul-Sudeste.

O fato de o Porto do Itaqui operar com capacidade operacional alta anima Fábio Figueiredo, da Gerência de Desenvolvimento de Negócios da Emap, para o futuro. Ele considera que a expansão permitirá a atração de novos clientes para o Porto, já que a estrutura possibilitará o atendimento à demanda de produtores localizados na hinterlândia do Itaqui.


Fábio Figueiredo fala com otimismo
sobre futuro do porto maranhense

O consórcio que administrará o Tegram é bastante versátil, sendo formado pelas empresas NovaAgri Infra-Estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A, Glencore Serviços e Comércio de Produtos Agrícolas Ltda, CGG Trading S.A e Consórcio Crescimento, integrado pelas empresas Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A e Amaggi Exportação e Importação Ltda. O desafio, agora, é iniciar 2014 com a movimentação de soja, milho e farelo a todo vapor.

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