Quinta, 25 Abril 2024

Os portos marítimos do Brasil, responsáveis por 90% das importações e exportações do país, movimentam bilhões de reais por ano em forma de carga. Mas além do grande volume de dinheiro, circulam nesses locais toneladas de lixo. Esses resíduos são agora alvo de programa da Secretaria de Portos coordenado por pesquisadores da Coppe, instituto de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o objetivo de encontrar soluções sustentáveis de gestão do lixo portuário.

O chamado ‘Programa de Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos’ teve início no ano passado. Desde então, cerca de 250 pesquisadores, de biólogos a engenheiros, estão identificando os resíduos mais comuns em 22 portos de 14 cidades de norte a sul do país.

Foto: Marcusrg/ Flickr

O Porto de Paranaguá [foto] destaca-se pela
grande quantidade de grãos entre o lixo que produz

“Os portos são a porta de entrada do país, entram mercadorias e também muito lixo das embarcações, sem contar os resíduos da própria estrutura administrativa e de operação portuária”, diz um dos coordenadores do projeto, o engenheiro Aurélio Murta, da Coppe. “Nosso objetivo é dar condições para que os portos lidem com esse lixo de maneira melhor, para que eles não impactem o meio ambiente.”

O engenheiro conta que cada porto tem um perfil diferente de resíduos. Alguns, como o do Rio de Janeiro, concentram carga de contêineres, que não geram lixo, enquanto outros, como o Paranaguá, no Paraná, recebem muitos carregamentos de grãos, que acabam caindo durante o transporte e se depositando no fundo do mar.

Os portos produzem ainda lixo semelhante ao de residências e escritórios, como restos de comida, papel e esgoto sanitário. Tudo isso, além de poluir o meio ambiente, atrai animais perigosos para saúde humana, como ratos, pombos, baratas e escorpiões. Por isso o programa também está identificando a fauna nociva de cada cais.

“Esses bichos podem ser vetores de doenças”, lembra o geógrafo Marcos Freitas, coordenador no projeto. “Por isso vamos capturar alguns espécimes e estudá-los em laboratório para pensar em estratégias de controle da população desses animais”.

Fonte: Ciência Hoje On-line

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