* Carlos Eduardo do Nascimento
O Governo Federal da Presidenta Dilma Roussef iniciou o lançamento do programa Ciência sem Fronteira no âmbito do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e sua agência, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Fundação Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal) de nível superior, com a meta de enviar estudantes de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado em Engenharia, Física, Química e Biologia para as melhores faculdades e universidades em países da Europa, Ásia e América do Norte para atender à necessidade do desenvolvimento em ciência exatas no Brasil, com a distribuição de mais de 100 mil bolsas de estudos nos próximos três anos, sendo 75 mil no âmbito do Governo Federal e mais 25 mil pela empresas privadas, onde apenas a Petrobras enviará as melhores universidades no exterior cerca de 5 mil bolsistas em engenharia, onde os investimentos irão superar as marca de R$ 3,2 Bilhões de Reais até 2015.
É importante que o setor metro ferroviário se organize no sentido de estabelecer metas para participar deste excelente programa Ciência Sem Fronteira para enviar bolsista em ciência e engenharia para estudar o que existe de mais novo e moderno nas tecnologias ferroviárias no mundo, a fim de iniciarmos uma nova massa critica de profissionais tecnológicos e científicos a para atender o desenvolvimento tecnológico metro ferroviário brasileiro tais como desenvolvimento de equipamentos intermodais, novas gerações de trens e locomotivas com tração em corrente alternada trifásica VVVF (Voltagem Variada Frequência Variada), sistema computadorizado micro processado nos equipamento metro ferroviário, novos sistema inteligente de distribuição de energia, VLT (Veículo Leve sobre Trilho), TAV (Trem de Alta Velocidade) e os novos trens Maglev de levitação magnética.
Com este objetivo estaremos capacitando para o Brasil uma nova geração de profissionais de nível superior de alto nível tecnológico que irão atender a modernização de nosso parque industrial metro ferroviário brasileiro e preparando uma revolução no sistema tecnológico e industrial do setor ferroviário do Brasil e do Mercosul.
(*) Carlos Eduardo do Nascimento - do Ferrovia Intermodal