A Portofer Transporte Ferroviário Ltda. foi constituída pelas ferrovias Ferroban – Ferrovias Bandeirantes S/A e Ferronorte – Ferrovias Norte Brasil S/A, que arrendaram a malha ferroviária do Porto de Santos, em 28 de junho de 2000, da CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo. Segundo o superintendente geral da empresa, Renato Fares Khalil, as ferrovias arrendaram a malha ferroviária com o intuito de implantar infra-estrutura, operar e investir no transporte ferroviário com destino ao Porto de Santos, reduzindo ainda o tempo de permanência dos vagões no local. As locomotivas da Portofer conduzem os vagões de todas as ferrovias que tem acesso ao porto de Santos, com destino aos terminais. “A partir dos pátios que formam o intercâmbio do Valongo com a MRS e em Outeirinhos com a Ferroban, próximo a imagem de Nossa Senhora de Fátima, na margem direita. Já na margem esquerda, há o intercâmbio Conceiçãozinha com a MRS”, explicou. A sede está situada na margem direita, em Santos, onde possui 16 locomotivas de manobra; uma oficina de manutenção de locomotivas/vagões; quatro postos de manobra, 02 linhas principais e linhas secundárias (desvios) com 70 Km de linhas e 350 AMV´s. Em Santos atende 19 Terminais: ADM, Coinbra, Caramuru, Terminal XXXIX, Citrosuco, Libra, Cargill, NST, Moinho Pacífico, Multicargo, Copersucar, Cosan, Teaçu, Marimex, Salmac, VCP, Termares, Tecondi e Rodrimar. Já na margem esquerda são 20 Km de linhas férreas com 25 AMV´s, onde possui três locomotivas de manobra; uma ponte ferroviária sobre o canal de Bertioga, com 1.560 metros de extensão e vão móvel para passagem de embarcações; uma garagem para locomotivas e um posto de manobras. Presta serviços aos terminais portuários Tecon, Tefer, Cargill, Cutrale e LocalFrio. Khalil afirma que um dos projetos primordiais da empresa foi concretizado: a redução do tempo de permanência dos vagões, nos terminais. “Antes, um vagão permanecia no porto de Santos, de quatro a cinco dias, durante o período de carga ou descarga. Um tempo bastante longo. Com a Portofer, este tempo veio decrescendo e, hoje, a permanência dos vagões chega a aproximadamente 26 horas”. Khalil disse ainda que a meta da empresa para este ano é estabelecer um tempo médio de 24 horas. De acordo com Khalil, em 2000, o transporte ferroviário movimentava em torno de 4% de toda a carga que circulava no porto de Santos. Mas, com os investimentos no setor, ao longo desses quatro anos, esse percentual subiu para 16,5%, o que refletiu no aumento das exportações pelo modal ferroviário. “No ano passado, movimentamos cerca de 8,300 milhões de toneladas. Já para esse ano, a projeção das ferrovias é de 12 milhões”. Destaca que esse avanço se deve, principalmente, a aquisição de novas locomotivas e reforma de vagões por meio de parcerias firmadas com a iniciativa privada, ou seja, com os próprios clientes das ferrovias. Para Khalil, é fundamental a implantação das avenidas perimetrais, de modo a solucionar os transtornos gerados com a coexistência dos tráfegos rodoviário e ferroviário, atualmente, nos acessos ao Porto de Santos.
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