Quinta, 25 Abril 2024

A polêmica sobre se o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), agiu acertadamente ao reduzir em 0,5% a taxa básica de juros (Selic), de 12,50% para 12% ao ano, continua a mover corações e mentes. O professor universitário Fernando Rizzolo, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, também colocou a sua “colher” no assunto.

 

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* Senador do PT destaca importância da redução da taxa Selic para a economia brasileira

                    

“Muitos criticaram a visão apocalíptica da decisão do Copom de reduzir a taxa básica de juros (Selic), antecipando-se assim a uma eventual tempestade econômica internacional. Alguns até argumentaram que a decisão foi política e não técnica. A grande verdade é que com os juros nas alturas, diante do cenário, o melhor ainda é ter um raciocínio aéreo, ou seja, desviar a rota para amenizar as turbulências. É bem verdade que se nada acontecer, e se o nosso parceiro maior, a China, continuar consumindo, pagaremos um preço pela rota mais longa: um eventual cenário de inflação”.

 

Rizzolo entende que a decisão não foi errada. “A economia americana ainda não dá sinais de recuperação, a Europa se encontra em desequilíbrio econômico, o Japão dependente dos EUA, ainda conta os números do prejuízo pelo desastre provocado pela natureza, ou seja, estes polos de estrutura econômica enfraquecendo, pela lógica dos efeitos terrestres e, por que não, aéreos, afetará sim a dinâmica interna da economia chinesa e de todos os emergentes, o que, por sua vez, encolherá o apetite chinês pelas nossas commodities, restando-nos apenas fortalecer o nosso mercado grande interno”.

 

O professor faz um paralelo a uma viagem de avião, destacando que mesmo que a opinião de alguns de que, lá fora, nenhum banco quebrou, e que houve então precipitação por parte do Banco Central.

 

“Sinceramente, ainda estando em solo firme, prefiro por cautela a postura tomada pelo Copom. Tenho medo de turbulências e se nenhum avião sofreu os efeitos de uma forte turbulência nos últimos anos, é pelo fato de terem mudado de rota. E lembrem-se daqueles que insistiram em enfrentar as tempestades sem os devidos ajustes aéreos e se perderam no mar. Tenho medo de turbulências, mesmo sentado neste antigo sofá, economia e avião se enfrentam apertando os cintos e mudando a rota, além de rezar, é claro, o que também ajuda”.

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