Sábado, 23 Novembro 2024

O Plano Brasil Maior anunciado pela presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (2), causou divergências. Enquanto os representantes da indústria acompanharam a apresentação do projeto no Palácio do Planalto e o elogiaram, os trabalhadores recusaram o convite para a solenidade e julgaram as medidas insuficientes.


Presidente da CNI, Robson Andrade, discursa em solenidade do
lançamento do Plano Brasil Maior. Foto: Miguel Ângelo/CNI

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, fez discurso durante o lançamento e reiterou o apoio à presidente Dilma Rousseff. “No passado, muitas políticas pereceram. O setor industrial trabalhará de forma articulada com o governo para garantir a efetividade dessas medidas. Prometemos ainda trabalhar na formação de técnicos e pela capitalização da indústria nacional”, certificou Braga.

O representante da CNI aproveitou a oportunidade para elogiar a presidenta. “O Plano reafirma o papel da indústria na economia e prioriza a competitividade. Temos convicção que essas medidas só foram elaboradas pela firmeza que a senhora tem e consciência da importância da indústria”, afirmou.

Burocratas

Por outro lado, as centrais sindicais não compareceram ao evento. A Força Sindical, representada pelo presidente Paulo Pereira, o Paulinho, divulgou uma nota em que considerou as medidas “tímidas e insuficientes”. O texto expõe a preocupação com a valorização do real.

 

“Consideramos que o êxito da política industrial anunciada depende fundamentalmente de medidas no âmbito mais geral da política econômica, como cortes importantes na taxa de juros e, como consequência, a desvalorização do Real frente ao Dólar, fundamentais para aquecer o mercado interno, viabilizar nossas exportações e desestimular a especulação contra nossa moeda”, diz Paulinho em um trecho da nota.

Outro ponto de destaque do texto é a preocupação como aumento do déficit da Previdência Social. “Não podemos permitir que a Previdência fique com o ônus de medidas estabelecidas por insensíveis burocratas da área econômica”.

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