Sexta, 26 Abril 2024

A visita de Barack Obama ao Brasil causou muito furor e mobilização. Entretanto, alguns assuntos ficaram na penumbra, sem nenhuma declaração assertiva do presidente norte-americano. Um deles foi a possibilidade de o Brasil ocupar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Apesar das declarações reticentes, o professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Jorge Ramalho, acredita que a cadeira brasileira esteja garantida.

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Em um dos discursos, Obama enfatizou que a reforma do Conselho é necessária e até tocou nas qualidades brasileiras, mas não declarou apoio explícito. “Os Estados Unidos vão continuar trabalhando junto com o Brasil e com outras nações nas reformas que vão tornar o Conselho de Segurança da ONU mais eficaz, eficiente e representativo para poder levar adiante nossas visões compartilhadas de um mundo mais seguro e pacífico”, declarou o presidente. Em novembro do ano passado, Obama se posicionou a favor da entrada da Índia para o Conselho.

Ramalho não ficou surpreso com o posicionamento de Obama. “O que se esperava era um silêncio eloquente. O governo brasileiro não tinha expectativas de que ele tocasse no assunto. O que ele falou foi até muito, ainda ressaltou as credenciais do Brasil”, avaliou.

O professor ainda acrescenta que, quando necessário, os EUA vão apoiar o Brasil. “Os EUA têm interesse na representatividade e na estabilidade brasileiras. Quando a reforma de fato acontecer, com certeza Obama será favorável ao nosso País. Mas é claro que eles vão querer negociar esse apoio”.

Quanto às diferenças de discurso no Brasil e na Índia, Ramalho acredita que não haja problema. “Ele falou aquilo na Índia porque sabia que no final das contas não ia fazer muita diferença, já que a reforma do Conselho de Segurança da ONU está longe de se concretizar. Foi apenas uma declaração simpática”.

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Durante o mês de fevereiro, o Brasil, que ocupa uma vaga provisória no Conselho de Segurança da ONU, ficou com a cadeira da presidência. Entre as decisões tomadas no período, está a aprovação de sanções à Líbia. Para Ramalho, foi bom ter sido um mês tão conturbado.

“O Brasil teve sorte de ter sido tão movimentado, pois pôde mostrar trabalho. Soubemos aproveitar bem um espaço que poderia ser apenas simbólico para ter uma postura protagonista e construir consensos a respeito de assuntos complexos”, analisa o professor da UnB.

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