Sábado, 20 Abril 2024

O secretário de Portos da Bahia, Roberto Benjamin, disse que apenas uma minoria é contrária à instalação do Porto Sul nas proximidades da cidade de Ilhéus. Foi o bastante para revoltar os que se opõem ao projeto, envolvido desde o nascedouro – no ano de 2008 - em questões de preservação ambiental. Um dos mais críticos é o ambientalista e presidente do Instituto Floresta Viva, Rui Barbosa da Rocha.

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Rui Rocha não economizou na crítica a Roberto Benjamin. Tudo porque o secretário declarou ao jornal A Tarde que “o governo fez estudos aprofundados e não vai permitir que pequenos grupos atrapalhem o desenvolvimento”. O responsável pelos portos da Bahia disse, ainda, que “uma pesquisa de opinião feita com um instituto sério indicou que 77,6% dos 965 entrevistados são a favor do projeto”.

Na opinião do ambientalista, o nível de ignorância sobre o assunto é estarrecedor. “A maioria a favor do projeto desconhece a parte técnica deste complexo minerário. As informações disponíveis dos estudos técnicos do Instituto de Meio Ambiente da Bahia e da própria Bamin [Bahia Mineração, empresa envolvida no projeto] são estarrecedores. O projeto é frágil para promover o desenvolvimento no Sul.”

Cachoeiras fazem parte da área de 17,7 milhões de metros

quadrados escolhida pelo Governo da Bahia para o novo porto

O Porto Sul é visto pelo Governo da Bahia como oportunidade única de recuperação da economia do sul do Estado, devastada após a vassoura de bruxa ter arrasado as plantações de cacau, deixando produtores no prejuízo. Só que a área escolhida para construção do Porto Sul é defendida veementemente pelos ambientalistas. Eles temem os impactos ambientais e sociais de uma obra orçada em R$ 6 bilhões.

“O secretário anunciou 40 mil empregos em consequência do porto, embora os números da Bamin apontem não mais que 500 empregos. Porto Sul não é problema para uma minoria, como diz o secretário. Do jeito que está hoje, ele é assunto de alta prioridade para Bahia e Brasil, pois envolve dinheiro público que beneficia sim a poucos, mas prejudica a muitos, como teima em esconder a propaganda oficial.”

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