Há duas semanas, a divulgação de uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) causou muita polêmica no Porto de Santos, apontado como o quarto pior do País em infra-estrutura. Um dos motivos apontados para isso é o acesso aos terminais santistas, precários em alguns casos. Em Guarujá, por exemplo, o único caminho para oito empresas diferentes é a Rua Idalino Pinez, conhecida como Rua do Adubo. Confira, em imagens, como é sofrido para o motorista descarregar sua mercadoria passando por esse local. Assim, talvez seja possível compreender porque Santos está entre os piores portos quando se fala de infraestrutura.
grafia totalmente errada, com letra a menos no nome e consoante
trocada no sobrenome. É um prenúncio do que vem pela frente.
Duas das três pistas são usadas por quem quer chegar ao Porto
carros de passeio não devem usar a via. Trata-se de um risco
desnecessário enfrentar os caminhões por um mísero espaço.
Muitas partes da calçada simplesmente são tomadas pela
lama, enriquecida com muita chuva, adubo, soja e outras
tantos fragmentos de mercadorias despejados ao longo de
toda a rua. Andar a pé não é nada recomendável.
Estacionar é proibido na Rua Idalino Pinez. Se com três pistas
situação é complicada, imagina se um carro cisma em parar na via e
atrapalhar o caótico trânsito? Por isso, o jeito é usar
a calçada, deixando os pedestres sem opção.
Essa placa avisa aos caminhoneiros como a coisa funciona na Rua
do Adubo. Quem vai descarregar granéis, contêineres, veículos e
adubo, fica na pista da direita. Produtos químicos, soja e suco de
laranja ficam na pista da esquerda. E olha que há alguns anos
a coisa era bem pior, era uma pista só para tudo.
Com tantos caminhões pesados circulando 24 horas por dia,
afinal o porto não pára, os buracos são inevitáveis. Esses dois
ficam na esquina da rua com a Rodovia Cônego Domênico Rangoni, de
onde vêm todos os veículos com cargas para o cais.
A variedade de cargas é impressionante. São contêineres cheios
perigosos produtos químicos e muitos carros da Volskwagen,
exportados pelo Terminal para Exportação de Veículos (TEV).