🚆 Silvio Costa Filho prevê ampliação do escoamento da produção pelos portos
O ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, participou da 9ª edição do evento Brasil nos Trilhos e defendeu o uso de recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) em projetos ferroviários que operem nas poligonais dos portos brasileiros. Segundo ele, essas iniciativas vão ampliar o escoamento da produção nacional pelos portos. ⚓
Ministro defendeu no evento Brasil nos Trilhos o uso de recursos do FMM em projetos ferroviários que operem nas poligonais dos portos brasileiros — Foto: Vosmar Rosa/MPor
“Hoje, 70% do Fundo da Marinha Mercante é destinado à navegação. Já assinamos quase R$ 25 bilhões para navegação e R$ 10 bilhões para o setor portuário. Mas o fundo tem recursos suficientes para também apoiar projetos de ferrovias que estão na poligonal de portos. Isso é uma forma de estimular as ferrovias que estão operando em portos brasileiros”, afirmou o ministro. 📈
Ele acrescentou que está preparando uma proposta de modelo que inclua esses projetos para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltando que é necessária a autorização do Conselho Diretor do FMM, órgão colegiado presidido pelo secretário de Navegação do MPor.
Segundo Silvio Costa Filho, “com as ferrovias elevando as operações portuárias, a gente vai crescer 30% o escoamento da produção brasileira”. Ele também destacou o investimento de R$ 1,7 bilhão, anunciado nesta semana no Amazonas com recursos do FMM, para a construção de 188 barcaças. Desde 2023, já foram priorizados R$ 70 bilhões do fundo para projetos, volume três vezes maior que o aprovado entre 2019 e 2022.
O ministro defendeu ainda a prioridade para o setor hidroviário, integrado a ferrovias e rodovias, como forma de garantir uma logística nacional mais eficiente. “Vamos fazer a primeira concessão de hidrovias, a hidrovia do Paraguai, estratégica para o desenvolvimento da América do Sul”, afirmou.
Ele destacou o impacto logístico e sustentável: “Com a hidrovia, temos uma redução de 40% no custo logístico. A cada grupo de dez barcaças, retiramos mil caminhões das rodovias, o que também contribui para a pauta da sustentabilidade”. 🌍
