A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) segue avançando em pautas estratégicas para o setor de Transporte Rodoviário de Cargas e acaba de formalizar a criação do Comitê ESG, um passo essencial para estruturar e fortalecer diretrizes ambientais, sociais e de governança (ESG).
Foto: Da esq. para a direita: José Maria Gomes, diretor financeiro; Joyce Bessa, vice-presidente extraordinária para a Pauta ESG, e Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística
O conceito ESG tem se consolidado globalmente como um fator determinante para a longevidade e competitividade das empresas. No Brasil, um levantamento da PwC Brasil aponta que 78% das companhias já adotam algum tipo de política ESG, enquanto 65% dos investidores consideram critérios ambientais e sociais ao tomar decisões de aporte. No setor de transporte, a necessidade de redução de emissões de carbono, eficiência energética e governança empresarial se tornou um diferencial competitivo, especialmente diante das novas exigências de mercado e regulações ambientais.
Sob a liderança da vice-presidente extraordinária para a Pauta ESG, Joyce Bessa, o Comitê ESG nasce com o propósito de consolidar iniciativas que auxiliem transportadoras a implementarem boas práticas sustentáveis, contribuindo para o desenvolvimento do setor de forma equilibrada e alinhada às exigências regulatórias e do mercado. O grupo será formado por empresas associadas que já possuem ações estruturadas sob os princípios ESG, trazendo experiências e boas práticas que poderão ser compartilhadas e aprimoradas dentro da entidade, promovendo um efeito multiplicador no setor.
No último mês, Joyce Bessa esteve reunida com a diretoria executiva da NTC&Logística – presidente Eduardo Rebuzzi; vice-presidente Antonio Luiz Leite e o diretor financeiro, José Maria Gomes – para apresentar diretrizes estratégicas que estão sendo alinhadas e que, posteriormente, serão disseminadas para todo o setor. Participaram da reunião, também, a assessora executiva da Presidência, Elisete Balarini, e o assessor de Comunicação e Imprensa, Rodrigo Bernardino. O encontro reforçou a importância do ESG para o setor e destacou o comprometimento da entidade em estruturar ações concretas que fortaleçam a governança sustentável das transportadoras.
Os impactos da agenda ESG vão além da responsabilidade ambiental. Segundo a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), empresas que adotam práticas sustentáveis podem reduzir custos operacionais em até 20% e aumentar a captação de investimentos em 25%, devido ao crescente interesse do mercado financeiro por negócios responsáveis. No setor de Transporte Rodoviário de Cargas, políticas ESG já vêm influenciando a escolha de fornecedores e prestadores de serviço, com grandes embarcadores priorizando transportadoras que demonstrem compromisso com descarbonização, eficiência energética e boas práticas trabalhistas.
Para Joyce Bessa, o Comitê ESG será essencial para orientar o setor nesse novo cenário, garantindo que as transportadoras tenham acesso a informações e boas práticas fundamentais para a adaptação às novas exigências do mercado. "O ESG já não é mais um diferencial, mas uma necessidade para as empresas que desejam crescer e se manter relevantes. O Comitê ESG da NTC&Logística será um espaço de desenvolvimento e troca de conhecimento, ajudando as transportadoras a se prepararem para os desafios que essa agenda impõe", afirma.
O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, também destacou a relevância da iniciativa e o impacto positivo para o setor. "Nosso compromisso é sempre oferecer as melhores condições para que as transportadoras atuem de maneira sustentável e competitiva. O Comitê ESG vem para reforçar essa missão, criando um ambiente de aprendizado e inovação para todos os envolvidos no Transporte Rodoviário de Cargas", concluiu.
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Sobre a NTC&Logística
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística congrega cerca de 4.000 empresas de transporte associadas direta e indiretamente e mais de 50 entidades patronais. Além de uma gama de fornecedores e de embarcadores em todo o Brasil, representa um universo de 10.500 empresas que operam uma frota superior a um milhão de caminhões e que criam mais de quatro milhões de postos de trabalho.