Crescimento em abril reforça tendência positiva e promissora para o setor de mobilidade e logística nos dois estados, refletindo aquecimento econômico
O mês de abril foi marcado por importante crescimento no tráfego de veículos nas rodovias de São Paulo e Rio de Janeiro. Em ambos os estados, o crescimento foi impulsionado pelo incremento no fluxo de veículos pesados (de 20,1% e 11,3%, respectivamente), superando o de veículos leves (de 5,0% e 2,0%). É o que revela a última edição do Monitor de Tráfego nas Rodovias, levantamento realizado pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com o objetivo de acompanhar o movimento de veículos desde janeiro de 2020.
De acordo com os índices calculados para o estado de São Paulo, o tráfego agregado de veículos registrou um aumento de 5,4% em relação a março, após ajuste de sazonalidade. No caso do Rio de Janeiro, o aumento mensal foi ligeiramente inferior (de 4,2%). Quando comparados aos índices no mesmo mês de 2023, o crescimento no movimento foi ainda maior: 6,7%, em São Paulo, e 7,0%, no Rio de Janeiro.
Os últimos resultados reforçam tendência positiva e promissora para o setor de mobilidade e logística nos dois estados, com impactos significativos na economia regional e nacional. Considerando o balanço parcial do ano, os índices apurados destacam um crescimento acumulado de 4,4% em São Paulo e de 8,2% no Rio de Janeiro. Nos dois recortes, os veículos pesados também foram destaque, embora a alta também tenha sido compartilhada pelo aumento no volume de veículos de passeio nas vias, que possuem uma contribuição maior sobre os resultados.
Na comparação da variação acumulada nos últimos 12 meses, apurou-se um crescimento de 3% no fluxo no estado paulista, comparado ao incremento de 6,7% no Rio de Janeiro. Assim como na demais análises, os veículos pesados – como caminhões, carretas reboques e semirreboques, entre outros – apresentaram taxas de crescimento superiores às observadas entre os veículos de passeio.
Os dados mostram um cenário de aquecimento da atividade econômica, especialmente no campo produtivo, com reflexos nas cadeias logísticas e – consequentemente, sobre o fluxo de veículos pesados nas rodovias estaduais. A relativa estabilidade nos preços dos combustíveis, aliada à manutenção do cenário positivo no mercado de trabalho, também contribui para o movimento de veículos de passeio.