Sexta, 22 Novembro 2024

Considerado o maior Porto da América Latina, o Porto de Santos é também um polo de desenvolvimento da força de trabalho feminina. Na DP World Brasil, um dos maiores e mais modernos complexos portuários multipropósito do país, as mulheres são incentivadas a buscarem o protagonismo dentro do terminal. A DP World é o único terminal do cais santista a contar com uma operadora de portêiner e uma operadora de costado. A empresa possui ainda um compromisso com o desenvolvimento de mulheres e fomenta iniciativas específicas para desenvolver carreiras femininas.

Paula Bispo SantanaPaula Bispo de Santana, operadora de costado. Crédito: Divulgação | DP World.

Nos 10 anos de história da DP World no Brasil, houve um aumento de mais de 200% no número de mulheres da empresa. Hoje, o terminal conta com 297 mulheres no quadro de funcionários, que estão presentes nas áreas administrativas (Financeiro, Jurídico, Comercial, Recursos Humanos, Meio Ambiente, etc) e nas operações, sendo que 41% do público feminino desempenha funções operacionais – as quais, tradicionalmente, eram majoritariamente ocupadas por homens.

O terminal também celebra as mais de 30 mulheres que ocupam cargos de liderança, um salto de 30% em cinco anos. Entre as posições, estão supervisoras, coordenadoras, gerentes e diretora. Somente no ano passado, 77 mulheres foram contratadas e 25 foram promovidas.

Compromisso com a equidade de gênero
O tema “Empoderamento Feminino” compõe uma das três principais áreas de legado que o Grupo DP World definiu em sua estratégia de Sustentabilidade, baseado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS5) da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é criar oportunidade de carreira para mulheres, além de gerar impacto positivo e duradouro na trajetória das integrantes. “Temos orgulho de sermos pioneiros na valorização das mulheres no Porto de Santos. Trabalhamos de forma consistente para melhorar a representatividade feminina na companhia e trazer a discussão sobre a importância da diversidade para o nosso dia a dia”, comenta Alcino Therezo, Diretor de Pessoas da DP World.

Para sustentar essas iniciativas, o Grupo conta com programas de mentoria, como o MentorHer, por exemplo, que consiste em sessões de mentoria com profissionais sêniores para mulheres em ascensão de carreira. Em cinco edições, o programa já certificou mais de 50 participantes. Em 2022, por exemplo, as profissionais dedicaram mais de 4,5 mil horas em treinamentos, entre eles a capacitação para as 44 operadoras de ITV (carreta) em parceria com o SENAI, o que corresponde a 38% das mulheres presentes na operação, com investimento de mais de R$ 65 mil.

Conheça algumas histórias de destaque
Paula Bispo de Santana é operadora de costado (Capatazia) desde 2022, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo no terminal e no Porto de Santos. Antes disso, ela foi assistente de operações por dois anos. Na atual função, Paula auxilia ativamente nas operações de carga e descarga de navios e caminhões no terminal, assegurando um processo seguro e eficaz. Na prática, é responsável por fazer a atracação e desatracação dos navios, amarrando-os ao cais, além de retirar e colocar as chamadas “castanhas” (peça que une as vigas dos contêineres), colocar cabos de aço, ganchos, entre outros, em contêineres superdimensionados ou cargas soltas. Também apoia na retaguarda, conduzindo empilhadeiras de pequeno porte no cais, quando necessário, para transportar materiais e ferramentas.

Fabiana do Nascimento Almeida está na DP World desde 2012 e é a primeira e única operadora de portêiner da DP World e do Porto de Santos. Anteriormente, operou o RTG por sete anos e a ponte rolante no complexo de celulose da DP World Santos por um ano. Em 2013, a integrante foi enviada a DP World Callao, no Peru, para receber treinamento para a operação dos equipamentos portuários. Ela concluiu sua capacitação no Brasil, com o auxílio de um multiplicador vindo do Peru e a partir de simuladores instalados no próprio terminal. A DP World foi o primeiro contato da integrante com o setor portuário, que, anteriormente, atuou na área administrativa de outras empresas.

Fabiana do Nascimento AlmeidaFabiana do Nascimento Almeida, operadora de portêiner. Crédito: Divulgação | DP World.

Patrícia Silva de Oliveira, de 37 anos, é Supervisora de Operações. Em 2011, ela decidiu ingressar na área de Logística por meio de um curso técnico. Apesar das expectativas no auge do trabalho no do trabalho no porto, enfrentou alguns obstáculos e retornou à área de vigilância. Motivada pela sugestão de uma amiga, Patrícia tirou a carteira de motorista tipo D para dirigir ônibus. Logo em seguida, ingressou como motorista de ônibus na empresa Piracicabana, onde permaneceu por cinco anos. O desejo por desafios maiores a levou a tirar a carteira de motorista tipo E, para dirigir caminhões, e em 2019, ela enviou seu currículo para a DP World, onde contratada como Operadora de ITV (carreta interna). Durante dois anos, pôde observar de perto a operação em pleno funcionamento antes de ser promovida para a função de Monitora de Equipamentos e, mais tarde, para Supervisora de Operações. O porto abriu portas que a Patrícia nunca quer fechar, especialmente quando ela olha para o lado e vê outras mulheres no cais, operando máquinas, fazendo a vistoria de cargas, liderando equipes, entre outras atividades que um dia foram consideradas masculinas. “Eu espero inspirar outras mulheres que ainda não sabem por onde começar. Mesmo que pareça uma loucura para os outros, se é uma vontade sua, vá atrás”, ela diz.

Patricia Silva de OliveiraPatrícia Silva de Oliveira, Supervisora de Operações. Crédito: Divulgação | DP World.

Juliana Bambini tem uma longa trajetória no terminal. Há quase 14 anos na empresa, ingressou como estagiária e hoje é Gerente Jurídica. Quando iniciou sua carreira na DP World, a empresa era composta por apenas 26 funcionários e resumia-se a um pequeno escritório no Centro de Santos e no aterro piloto, onde mais tarde seria construído o terminal. Após completar o período de estágio, em 2012, foi contratada como integrante efetiva, ao passo que ganhava cada vez mais maturidade profissional e adquiria mais responsabilidades no trabalho. Juliana participou da primeira turma de mulheres do programa MentorHer, o que proporcionou resultados muito positivos com a troca de conhecimento e experiência com seu mentor.

Juliana BambiniJuliana Bambini, Gerente Jurídica. Crédito: Divulgação | DP World.

Daniela Zicari Di Monte chegou à DP World Logistics (subsidiária logística da companhia) em 2022 para assumir a posição de Diretora, fortalecendo a atuação da empresa no segmento de Non Vessel Operator Common Carrier (NVOCC). Ela acumula mais de 20 anos de experiência na indústria marítima global, já atuou em empresas multinacionais e tem conhecimento em Gestão de P&L, soluções integradas de logística e NVOCC, serviços marítimos, aéreos, terrestres, além de experiência com armadores, rotas comerciais, preços, vendas e marketing.

Daniela Zicari Di MonteDaniela Zicari Di Monte, diretora da DP World Logistics. Crédito: Divulgação | DP World.

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