Domingo, 28 Abril 2024

Há mais de uma década, a companhia reporta, de forma voluntária e transparente, as suas fontes emissoras, que são verificadas por auditoria externa

Maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, a Wilson Sons alcançou, pelo terceiro ano consecutivo, o Selo Ouro do Programa GHG Protocol, que visa estimular as empresas na elaboração e publicação de inventários de emissões de gases do efeito estufa (GEE). A certificação é um reconhecimento às corporações que reportam, de forma transparente, todas as suas fontes emissoras em seus inventários, com verificação de auditoria externa, um passo importante para o enfrentamento às mudanças climáticas. Em 2021 e 2022, a companhia já havia recebido o mesmo certificado pela sua transparência na divulgação dos dados.

Wilson Sons OUT2023Tecon Rio Grande terá 100% da energia com fontes renováveis em 2024. Crédito: Divulgação | Wilson Sons.

De maneira voluntária, a Wilson Sons publica, há 10 anos, seu inventário de GEE. Os indicadores são reportados na plataforma do programa brasileiro GHG Protocol, no site de notícias Bloomberg e na plataforma global do Carbon Disclosure Project (CDP). As informações e análises também estão disponíveis no Relatório de Sustentabilidade da Wilson Sons.

"Obter o Selo Ouro, pela terceira vez, é fruto da nossa jornada em busca do desenvolvimento sustentável de longo prazo, sempre orientado à criação de valor para os nossos stakeholders. Nessa jornada, adotamos como compromisso estratégico aplicar as melhores práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) na condução dos nossos negócios. Nossa ambição é sermos reconhecidos como empresa líder nas iniciativas ESG em nosso segmento", afirmou Arnaldo Calbucci, COO da Wilson Sons.

Para apoiar a companhia no monitoramento das suas emissões atmosféricas, a Wilson Sons trabalha com o Sistema Cerensa, um software de gestão e análise de dados de sustentabilidade. O controle automatizado desses dados permite o acompanhamento das emissões de GEE por unidade de negócio da companhia e suas respectivas fontes emissoras, contribuindo para o desenvolvimento de novos projetos visando à descarbonização.

Com o objetivo de utilizar de forma eficiente a energia, a Wilson Sons vem implementando, na última década, uma série de iniciativas, como o uso de guindastes elétricos nos terminais de contêineres dos portos de Rio Grande (RS) e de Salvador (BA) e a modernização dos sistemas de motorização e propulsão das embarcações de apoio marítimo e portuário. Em junho passado, a companhia ampliou a frota para operação, no Tecon Salvador, com 12 novos tratores de pátio totalmente elétricos, o que representa até 341 toneladas de emissões de CO2 evitadas por ano.

O Tecon Rio Grande, por sua vez, em maio passado, assinou um contrato para que o terminal tenha sua energia fornecida 100% de fontes renováveis a partir do próximo ano. Para isso, foi realizada a aquisição de energia renovável com certificação I-REC (International Renewable Energy Certificates) para o triênio 2024/25/26. Além disso, o certificado garante a rastreabilidade da fonte de energia renovável que chega ao terminal e zera as emissões de carbono provenientes do consumo de energia nos anos citados. Por meio do novo contrato, toda a energia adquirida para o funcionamento do terminal de contêineres virá de fontes renováveis, que podem ser eólica, solar, biomassa ou de pequenas centrais hídricas.

A Wilson Sons também está em um ciclo de construção de seis rebocadores mais sustentáveis, nos estaleiros da companhia, no Guarujá (SP). Quatro já foram entregues e os outros dois serão lançados em 2024. Os rebocadores são os primeiros no Brasil com o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional, exigido somente em áreas de controle de emissão, como em regiões da América do Norte, Europa e Caribe. O novo projeto de casco permite diminuir as emissões de gases de efeito estufa, com uma redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis.

Metodologia

A metodologia GHG Protocol foi criada em 1998, nos Estados Unidos. Já o Programa Brasileiro GHG Protocol existe desde 2008 e foi desenvolvido e adaptado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e World Resources Institute (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e reúne 27 empresas fundadoras. Entre os objetivos do programa estão estimular a cultura corporativa para uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas e criar instrumentos e padrões de qualidade internacional para contabilização das emissões e publicação dos inventários.

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