A SegurPro acaba de fechar contrato com o Porto de Itapoá e outros quatro terminais no estado de Santa Catarina.
Após a recente posição da Advocacia-Geral da União (AGU), que defendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) uma portaria da gestão anterior que permite a atividade de guarda privada em portos brasileiros, julho marcou o início da atuação da SegurPro, referência no setor de segurança privada, no Porto de Itapoá, considerado um dos terminais mais ágeis e eficientes da América Latina e um dos maiores e mais importantes do país na movimentação de cargas conteinerizadas.
Porto de Itapoá.
Localizado no litoral norte de Santa Catarina, o serviço de segurança patrimonial atenderá 300 mil metros quadrados do Porto que, neste ano, bateu recorde no número de movimentação de cargas (533.423 TEUs – unidade de medida que equivale a um contêiner de 20 pés) e registrou crescimento de 40% no número de importações. De janeiro a junho de 2023, o Porto teve aumento de 18% na movimentação. Os números demonstram a importância estratégica da atividade no país e a necessidade de uma segurança especializada para atender as especificidades do setor.
Nacionalmente, o setor portuário brasileiro movimentou no ano passado 1,209 bilhão de toneladas, sendo a segunda maior movimentação registrada desde 2010, atrás apenas de 2021, com 1,214 bilhão, como revela o Anuário Estatístico Portuário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). "Os portos são instalações de grande porte e devido à natureza dos processos portuários e ao constante fluxo de pessoas, equipamentos e mercadorias, a segurança patrimonial portuária assume um papel fundamental", comenta Frank Ribeiro, diretor comercial e de marketing da SegurPro.
Parceira do Porto de Itapoá de longa data, a SegurPro esteve à frente do serviço de segurança no local de 2011 a 2017. A retomada da atividade de segurança de infraestruturas críticas contou com avanços tecnológicos significativos para atender às necessidades específicas do espaço, que recebe diariamente mercadorias fundamentais para o desenvolvimento social e econômico brasileiro.
"O contrato com o Porto de Itapoá conta com um efetivo de quase 40 profissionais devidamente treinados e qualificados com o ISPS (Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações). A atuação no posto ocorrerá inicialmente para o serviço de vigilância 24 horas por dia e rondas veiculares", completa o executivo.
Consolidada pela tecnologia e digitalização das operações de segurança patrimonial, os vigilantes irão utilizar a Vigilância Móvel Operacional (VMO), sistema de monitoramento desenvolvido pela própria companhia, que opera como um aplicativo para celular e permite que o vigilante forneça informações completas de tudo que precisa ser realizado nas operações de rondas e vistorias de perímetro de monitoramento com reporte em tempo realmente ao Centro Operacional de Segurança – (iSOC) da empresa, localizado em São Paulo.