Sábado, 23 Novembro 2024

O agronegócio é um dos segmentos que vem demonstrando maiores recuperações em sua produtividade após o período de pandemia. Com diminuição nos custos de produção e alto preço dos commodities (mercadorias comercializadas praticamente em seu estado puro), a tendência é que os impactos positivos se mantenham para os próximos meses do ano.

Agro Filipe TavoraFilipe Távora - Diretor de M&A na Astor Capital. Crédito: Divulgação.

Um exemplo do fortalecimento do segmento foram os retornos da 28ª edição da Agrishow, a principal feira de tecnologia do setor de agronegócio do Brasil, que aconteceu na última semana em Ribeirão Preto (SP). Mais de 195 mil pessoas passaram pelo evento que alcançou recorde em intenções de compras em máquinas agrícolas, de irrigação e armazenagem. No total, foram gerados R$ 13,290 bilhões em volume de negócios, crescimento nominal de 18% e aumento real de 9,5% em relação à edição de 2022.

Os bons resultados dos eventos que envolvem o mercado agro baseiam-se também nas atuais projeções de especialistas referentes ao aumento da safra brasileira para 2023. Segundo o boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume da produção para a safra 2022/2023 deve subir até 13,8% em comparação à colheita anterior. Após o recuo de 1,7% em 2022, a Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), aponta ainda que o produto interno bruto (PIB), do agronegócio, deve aumentar em 8%.

As movimentações são, de fato, positivas e motivam os produtores e demais investidores que trabalham para o crescimento desse negócio. Vale a pena seguir acompanhando os desdobramentos do segmento que impacta diretamente o mercado financeiro nacional e internacional.

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