Sexta, 29 Março 2024

Portogente abre seu espaço, democraticamente, para os candidados à presidência da Associação Comercial de Santos (ACS), no litoral paulista. Foram feitas três perguntas iguais aos dois candidatos. Nesta, quem responde é o empresário Ronaldo Jamar Taboada, que é o atual primeiro vice-presidente da entidade, mas também exerceu outras funções em sua trajetória na entidade. Ele nasceu em 9 de julho de 1958, em Santos. A eleição acontece em 6 de março próximo.

Ronaldo TaboadaRonaldo Taboada. Crédito: Divulgação.

Portogente – Se eleito, qual será a sua posição no debate sobre a construção do Porto de Santos oceânico?
Ronaldo Taboada – A construção do Porto Oceânico em Santos, em tese, é uma opção a ser considerada, principalmente em razão do aumento do porte dos navios e, consequentemente, a exigência de calados mais profundos. O assunto, porém, tem que ser amadurecido e profundamente debatido, avaliando-se desde as questões ambientais até reflexos no porto organizado de Santos.

A questão do Porto Oceânico já foi objeto de debate preliminar envolvendo projetos em Peruíbe, Rio de Janeiro e Praia Grande, no chamado contexto offshore. São também chamados de portos de águas profundas. Não evoluíram, mas precisam entrar na “Ordem do Dia”, pode ser um facilitador em termos logísticos para atendimento aos grandes navios e contribuir diretamente para o aumento de movimentação do volume de cargas e garantia de competitividade.

Portogente – Do mesmo modo, qual será a posição da sua gestão em relação à construção do túnel submerso ligando Santos ao Guarujá?
Ronaldo Taboada – Somos plenamente favoráveis a implantação de uma ligação seca entre Santos e Guarujá. A partir dos muitos debates e visando evitar qualquer limitação à navegação no Porto de Santos, a opção pelo túnel é a mais correta. A ligação seca é debatida desde 1950 e até hoje, infelizmente, não saiu do papel. Impõe-se uma ação conjunta dos governos federal, estadual e municipais para rapidamente viabilizar a obra. Com frequência, pelo mundo, observa-se a construção de pontes rapidamente, com foco no desenvolvimento econômico, mobilidade urbana e turismo. Há tecnologia para uma obra desse porte, é preciso vontade política. Ainda que de porte bem maior, a ponte-túnel de Oresung, ligando Malmoe, na Suécia à Dinamarca, é um modelo a ser observado em termos de tecnologia.

Portogente – Na visão da sua chapa, a Regionalização do Porto de Santos, com mais Conselho de Autoridade Portuária - CAP deliberativo e menos Antaq é melhor ou pior?
Ronaldo Taboada – De pronto, o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos tem que ser deliberativo. O CAP é a essência do Porto de Santos, reunindo todos os setores, tais como: empresários/operadores, trabalhadores, poder público (municipal/estadual e federal) e instituições representativas. Excluir esse grupo do debate em torno das grandes decisões é um erro grave, está comprovado que o modelo centralizador não é a melhor opção. Em relação à Antaq, no modelo nacional atual, ela é muito importante, trata-se de uma agência reguladora que, dentre outras missões, formula a política aquaviária do Brasil. A regionalização do porto tem que ser profundamente debatida, talvez a melhor opção seja uma gestão tripartite, envolvendo União, estado e municípios. Independentemente do modelo, os principais focos têm que ser a redução do custo Brasil e a garantia de gestores técnicos.

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