A assinatura do termo aditivo de prorrogação antecipada do contrato de concessão com a MRS está prevista para ocorrer até o fim de julho
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou, na sexta-feira (10/6), uma visita técnica na concessão da MRS Logística, no trecho da malha ferroviária entre Jundiaí, Itaquaquecetuba e Rio Grande da Serra, no Estado de São Paulo. Os diretores Rafael Vitale, Luciano Lourenço e técnicos da Agência percorreram a malha dos trens de passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no trecho que há compartilhamento de via férrea com os trens de carga da MRS, concessionária da ANTT. A visita incluiu também o terminal intermodal de Jundiaí. A comitiva da ANTT foi acompanhada pelo presidente da MRS, Guilherme Segalla de Mello, pelo diretor de Relações Institucionais, Gustavo Bambini, e executivos da companhia.
Uma das obrigações previstas na renovação do contrato da MRS, cuja previsão de assinatura é até o fim de julho, é a segregação das linhas do trens de carga e da CPTM. Serão investidos R$ 2,2 bilhões na construção de uma malha própria nesse trecho, que vai ampliar a produtividade e a capacidade de carga de 4 toneladas úteis (TU) para 10 TU por ano. São cargas que trafegam entre as cidades do interior paulista e o Porto de Santos.
Os investimentos vão promover benefícios para a população paulista como estímulo à economia local, a geração de emprego e a redução de congestionamentos nas rodovias que chegam a grande São Paulo. Para o setor ferroviário, a obra vai permitir atender novos terminais, abrir novas janelas para passagem de trens de carga, composições de maior comprimento e aumento da velocidade média das locomotivas. Além das novas linhas, está prevista a construção de novos polos intermodais da Lapa e Mooca. Os principais produtos carregados nesses trechos são cargas gerais conteinerizada e bauxita.
"Os investimentos que estão previstos na renovação da MRS Logística são robustos e vão permitir seguir nosso plano de revolução do setor ferroviário e de maior equilíbrio da matriz logística. Vamos mais que dobrar a capacidade de carga, reduzindo o custo de frete e garantindo mais eficiência para o setor logístico do país, tanto na exportação como na importação via porto de Santos", enfatizou o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale.