Quarta, 24 Abril 2024

Companhia comemora aniversário e se prepara para os próximos desafios

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) completa 30 anos neste dia 28 de maio de 2022, sábado. De 1992 para cá muita coisa mudou. Foram muitos desafios superados e muitos que ainda estão por vir, mas o protagonismo do passageiro e seu conforto e segurança continuam sendo a prioridade da companhia.

CPTM

A CPTM teve sua criação autorizada pela Lei nº 7.861, segundo a qual a nova companhia deveria assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo em substituição às Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo (STU/SP) e Ferrovia Paulista S/A (Fepasa), de forma a assegurar a continuidade e melhoria dos serviços.

Naquela época, eram seis linhas, de A a F -- o que só mudou em 2008, quando as linhas ganham números e nomes de pedras preciosas. Todas com suas peculiaridades -- e seus problemas. Passageiros pulando nas vias, viagens com portas abertas e composições completamente depredadas eram comuns. Eram transportados diariamente 894 mil pessoas.

Colocar ordem na casa, unificar a operação e levar a CPTM a um novo patamar de qualidade se tornou a missão de uma empresa jovem, mas com muita história. A companhia passou a operar efetivamente as atuais Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira em abril de 1994. Os intervalos nos horários de pico, em algumas linhas, eram de até 20 minutos. A frota herdada se encontrava deteriorada, o que levou à implantação do Primeiro Programa de Modernização de Composições, envolvendo mais de 500 carros. Em 1996, chegou a vez das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.

A partir daí, a CPTM ganhou asas. Modernização da frota, das vias, inaugurações de novas estações e readequação e reforma das já existentes, e até de uma nova linha: a 13-Jade, em 2018. E junto com novas estações e tecnologias, chegou a inovação, como o Centro de Controle Operacional (CCO), inaugurado em 2006 na Estação Brás, um dos mais modernos do mundo e dando acesso à movimentação de todos os trens da companhia em tempo real.

A CPTM cresceu em tamanho e em número de passageiros. Antes da pandemia, cerca de 3 milhões de passageiros circulavam pelas sete linhas e 94 estações -- em janeiro de 2022 as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda foram repassadas à iniciativa privada.

Enquanto o tamanho e o número de passageiros cresceram, o tempo de viagem diminuiu. Na Linha 12-Safira, houve em 2020 uma redução de 10 minutos no percurso entre Brás e Calmon Viana -- de 63 para 53 -- por conta de novas sinalizações e obras no trecho. A redução de quase 20% no tempo de viagem na Linha pode diminuir ainda porque outras obras, como nas proximidades das estações São Miguel Paulista e Calmon Viana podem possibilitar que os trens circulem com mais velocidade e sem abrir mão da segurança.

Já em 2022, a Linha 11-Coral reduziu o tempo médio de viagem em 10%, de 70 para 63 minutos na viagem de ponta a ponta. Isso se tornou possível graças a melhorias promovidas pela área de operação e manutenção da companhia nas estratégias operacionais.

"A CPTM nasceu de um sonho de oferecer transporte público sobre trilhos na Região Metropolitana de São Paulo com qualidade, sempre atenta ao fato de que é preciso atenção, manutenção e investimento constante. A companhia é formada por pessoas que amam o que fazem. A ferrovia é uma paixão, e por isso dedicamos a nossa vida a isso", afirma Pedro Moro, presidente da CPTM.

E a CPTM sabe que não pode parar. As obras de expansão da Linha 9-Esmeralda -- que permanecem sob responsabilidade da companhia mesmo após a concessão para a Via Mobilidade, continuam. Em 2021 duas novas estações foram inauguradas -- Bruno Covas-Mendes-Vila Natal e João Dias (a primeira a ser construída pela iniciativa privada). Até o final deste ano, será inaugurada a Estação Varginha, e toda a estrutura para

Atualmente, quatro estações na Linha 10-Turquesa estão em obras para garantir a total acessibilidade -- Capuava, Prefeito Saladino, Utinga e São Caetano. A Estação Rio Grande da Serra será reconstruída -- e o projeto será doado pela operadora ferroviária de transporte de cargas MRS. Na Linha 11-Coral, a Estação Braz Cubas vai finalmente ganhar sanitários e a partir daí, todas as estações da companhia terão banheiros abertos ao público. Além disso, a Estação Mogi das Cruzes será reformada e seu projeto será replicado nas estações Estudantes e Jundiapeba.

Na Linha 12-Safira, a Estação Eng. Manoel Feio está em obras de acessibilidade, e até o final do ano sairão os projetos de reforma das estações Itaquaquecetuba e Aracaré. Na Linha 13-Jade, o crescimento deve acontecer nas duas pontas: a linha deve chegar até a Barra Funda, na região central da capital paulista, ao bairro de Bonsucesso, em Guarulhos.

Investimentos em sistemas que irão diminuir o intervalo médio entre os trens, novas subestações de energia para alimentar os trens, maior segurança para os passageiros por meio de mais agentes de segurança e policiais militares nas estações, além de uma central de monitoramento que funciona 24 horas por dia, são algumas das ações que mostram que a CPTM não para e está sempre atenta ao que precisa ser feito para quem é mais importante: o passageiro.

"Estamos prontos para os próximos 30, 60, 90 anos. O trabalho nunca vai parar, assim como a nossa dedicação", finaliza o presidente da CPTM.

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