DP World Santos abre as portas para mulheres na operação de equipamento e reforça oportunidades para as mulheres que atuam no setor
A DP World Santos, associada da ATP (Associação dos Terminais Portuários Privados), conta em sua equipe com a única mulher operadora de portêiner - o maior e mais caro equipamento do terminal portuário. Fabiana do Nascimento Almeida já foi a primeira operadora de RTG - o segundo maior equipamento do terminal - e fez parte da primeira turma de operadores que viajou, em 2013, para a DP World Callao, no Peru, para se preparar para a atividade.
“Estou honrada em representar a força de trabalho feminina em uma função em que, até pouco tempo atrás, era impossível de se imaginar uma mulher. Esse reconhecimento da empresa vem para mostrar que temos competência e qualificação para operar equipamentos pesados e poder desenvolver carreira no Porto de Santos”, afirma Fabiana.
O portêiner é um guindaste montado sobre a estrutura de pórtico que movimenta os contêineres, fazendo o embarque e descarga das caixas metálicas no navio. Trata-se de um equipamento robusto e com largas dimensões, que pode atingir 20 metros de altura e pesar 1.600 toneladas. Para atuar na operação, Fabiana realizou cursos específicos, além de treinamentos de atualização. Sua experiência na operação de outros gigantes do terminal foi determinante para assumir a nova função.
A diretora-executiva da ATP, Luciana Guerise destaca a quebra de tradição masculina na operação da função pelo terminal associado e ressalta a importância de mais oportunidades para as mulheres no setor portuário.
“A marcante atuação de Fabiana atesta o que todos nós já sabíamos. As mulheres são capazes de exercer qualquer função no setor portuário. Ao abrir as portas para as mulheres, a DP World dá um grande exemplo, que deve ser seguido por outras empresas”, afirma.
Luciana Guerise lembra que o quadro funcional da ATP tem maioria de mulheres, inclusive, ocupando cargos de liderança no corpo diretivo e no conselho da associação.