Com o tema permanente Vida em primeiro Lugar a atividade acontecem em todo o território nacional. Na Baixada Santista, oito dos nove municípios realizam atos simbólicos na parte da manhã
A 27ª edição do Grito acontece no dia 7 de setembro, no período da manhã em cada município da região e, em Santos o ato unificado regional acontecerá em dois momentos. O primeiro ocorrerá na Zona Noroeste. Já na parte da tarde, a concentração na Praça das Bandeiras com a veiculação de áudios dos diversos movimentos sociais e entidades participantes do Grito. Na sequência acontecerá caminhada silenciosa em respeito às quase 600 mil mortes decorrentes da covid-19 em todo o país. Nas demais cidades da região, os atos acontecerão na parte da manhã. Será mais um ato de denúncia diante do descaso que marca a gestão pública nas esferas federal, estadual e municipal. É uma reação à situação de emergência social dos brasileiros e do povo santista diante da retirada de direitos sociais agravada pelo descaso da gestão pública da pandemia.
As cidades têm comissões de organização dos atos, ligadas à Comissão de Organização Regional. Os atos obedecerão às medidas de distanciamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com obrigatoriedade do uso de máscaras.
O “Grito” é uma manifestação popular, carregada de simbolismo, que busca integrar pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas das excluídas e dos excluídos. É uma construção coletiva que se dá durante todo o ano com a realização de encontros virtuais para debater temas relacionados ao Grito e que privilegia a participação ampla, aberta e ecumênica.
Desde 2020, em função da pandemia, as reuniões de organização ou de análise de conjuntura têm acontecido de forma virtual e são organizadas pela Coordenação Regional para o Grito da Baixada Santista, composta e apoiada por pessoas de diversas organizações e movimentos sociais. Desta forma, as ações do Grito vão acontecendo de forma ampla e participativa, entre elas, a realização de Lives mensais em que são debatidos temas importantes à população, como as crises sanitária, política e econômica em que vivemos, hoje, no Brasil e, os impactos dessas crises em nossa região, principalmente para a população pobre e periférica.
As ações do Grito têm foco nos temas de moradia, meio ambiente, luta contra o racismo, contra o feminicídio, a defesa das nações e culturas originárias, contra o preconceito e defesa das comunidades LGTBQIA+ e dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores de forma geral. O grupo ainda constrói, com a participação da comunidade católica Nossa Senhora da Esperança, do Jardim Irmã Maria Dolores, em São Vicente, a horta comunitária. “Francisco Santana da Silva – Chico”
História do Grito
O Grito dos Excluídos cumpre o seu papel histórico, organizado desde a década de 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), inspirado na Campanha da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos. A escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as foi fazer um contraponto ao Grito da Independência. O primeiro Grito aconteceu em 1995 e teve como lema: “A vida em primeiro lugar”, e ecoou em 170 localidades do País. O Dia da Pátria passou a ser, além de um dia de festa e celebração, um dia de consciência política e de luta por uma nova ordem nacional.
Como acompanhar e participar das ações do Grito dos Excluídos/as:
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