Encerramento de operação da Avianca exige redistribuição de slots no aeroporto de Congonhas, na capital paulista.
Em meio ao anúncio da redistribuição dos slots que não vêm sendo utilizados em Congonhas desde o encerramento das operações da Avianca Brasil no aeroporto, a Azul aplaude a decisão da agência reguladora mas alerta para o fato de que, sem providências adicionais, será inevitável a fragmentação dos voos entre várias empresas entrantes em Congonhas, subaproveitando a oferta de assentos e a receita da administração aeroportuária.
Aérea Azul quer redistribuição de espaços antes utilizados pela Avianca, em Congonhas. Foto: Divulgação.
A empresa acredita que a abertura do aeroporto da capital paulista a uma série de novos entrantes aumenta o número de empresas presentes em Congonhas mas não acirra a competição. Operar slots em Congonhas com aeronaves menores e, consequentemente, com poucos assentos, representa um uso ineficiente desses valiosos recursos públicos, impedindo a entrada efetiva de qualquer novo concorrente na ponte aérea Congonhas-Rio e Congonhas-Brasília.
Preocupada com o uso eficiente da infraestrutura do terminal e também com a ampliação da oferta ao consumidor, a empresa reafirma sua confiança de que os órgãos reguladores darão novos passos na direção de aumentar a competição e viabilizar uma real concorrência, especialmente nas pontes aéreas.