A tramitação dos jogos de azar continua no Congresso, os políticos envolvidos afirmam que o turismo será o setor mais afetado positivamente. Com isso as cidades litorâneas devem apresentar um crescimento na circulação de pessoas e, consequente, de suas atividades turísticas.
Apesar da grandeza territorial brasileira, o País é um dos únicos da América que mantem a proibição dos jogos de azar. Modalidade essa que leva milhares de pessoas aos cassinos virtuais e aumenta consideravelmente os impostos gerados. Um dos maiores jogadores da região da América do Sul é o Brasil, que possui apostadores que confiam em sites como Superaposta e Bet365.
Nem todas as modalidades de jogos são proibidas, as loterias fazem parte do cotidiano da população. Já as apostas esportivas, com quota fixa, foram liberadas no ano passado. Atualmente, muitos parlamentares lutam para alegar os benefícios desse regulamento, como meio de aumentar a arrecadação de impostos e alavancar alguns setores comerciais.
Para criar uma discussão sobre o tema, políticos e grandes nomes corporativos criaram a Frente Parlamentar pela Aprovação do Marco Regulatório dos Jogos. Em declaração o vice-presidente, Delegado Pablo, esclareceu as medidas que devem ser tomadas para que a liberação ocorra com parcimônia e êxito.
"Hoje, o único beneficiado com os jogos é o crime organizado, que movimenta fortunas e investe na compra de armas e no tráfico de drogas. A ideia é que a gente coloque alternativas de desenvolvimento. Todas elas baseadas em exploração sustentável e responsável, mas que possam levar esse desenvolvimento para a região de uma maneira global”, comentou Delegado Pablo em entrevista ao Sputnik Brasil.
Essas informações dizem respeito a região amazônica, que conta com inúmeros usuários de sites de aposta. Não é necessário ser um expert, para saber a necessidade doo crescimento da visitação e desenvolvimento das atividades ligadas a cultura e turismo.
De acordo com o Senado, a PLS 186/2014, do senador Ciro Nogueira tem a seguinte argumentação: Pelo substitutivo do senador licenciado Benedito de Lira (PP-AL) à proposta, a regulamentação contempla o jogo do bicho; vídeo-bingo e videojogo; bingos; cassinos em complexos integrados de lazer; apostas esportivas e não esportivas e cassinos on-line. O credenciamento para exploração do jogo de bingo e vídeo-bingo terá prazo de 20 anos, renovável por igual período, e será de responsabilidade dos estados. Já o dos cassinos terá validade de 30 anos, podendo ser renovado por sucessivos períodos.
O turismo em primeiro lugar
Como defesa para a criação das leis regulamentais está o crescimento do turismo, que deve contar com a movimentação dos jogadores assíduos. Esses buscam por entretenimento, sem considerar os valores que eles apresentam.
As apostas são realizadas, na maioria das vezes, por pessoas com alto podem aquisitivo, que procuram por paraísos turísticos com a possibilidade de jogatinas durante os passeios. Assim deve ocorrer caso a medida seja positivada no Brasil.
O Projeto de Lei viabiliza a construção de cassinos de acordo com a quantidade de habitantes por estado. Graças as paisagens praianas, as cidades do litoral devem ser as mais afetadas. Essas terão seus estabelecimentos comerciais e atividades impactadas pelo feito. Isso será positivo para o crescimento de cada uma delas.