Quinta, 21 Novembro 2024

Depois de um ano da implantação do sistema Navis N4, o Tecon Rio Grande, terminal de contêineres do Grupo Wilson Sons, comemora aumento de 36,68% na produtividade média, com 72,52 movimentos por hora (MPH) e 24,17 MPH por equipamento. O N4 é um software de gestão para o setor portuário, líder no mercado mundial e utilizado nos maiores terminais das Américas, Ásia e Europa.

Tecon Rio Grande

“O sistema agregou praticidade e agilidade a vários processos e métodos operacionais, atendendo melhor às necessidades dos nossos clientes”, comemora Túlio Borba de Araújo, gerente de Operações do Tecon Rio Grande.

Durante esses 12 meses, com auxílio da ferramenta, o terminal operou com 773 navios, atendeu 326.960 caminhões e movimentou 405.071 contêineres. O maior recorde de movimentação ocorreu em dezembro do ano passado, quando foram realizados 158,52 movimentos por hora, em operação com o navio Monte Rosa, da linha da Costa Leste dos Estados Unidos.

“O Navis N4 preparou o terminal para novas automações em diferentes áreas, como as operações de cais, em linha com o que está sendo feito no mercado mundial", explica Giovanni Ross Phonlor, gerente de Sistemas do Tecon Rio Grande.

Em 2017, além do investimento em tecnologia, o terminal também adquiriu três novos STS (Ship to Shore Super Post Panamax - responsáveis pela movimentação de contêineres entre o navio e o pátio) e oito eRTG (Eletric Rubber Tyred Gantry - pontes rolantes sobre rodas utilizadas na movimentação dos contêineres no pátio), no valor total de US$ 40 milhões. Para atender a esse novo pacote de guindastes, foram comprados 42 caminhões, 18 semirreboques e contratados 80 novos profissionais.

“Com os investimentos em treinamento, tecnologia e equipamentos, ganhamos maior eficiência operacional. E um terminal mais rápido ajuda na redução dos custos da operação dos clientes”, destaca Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande.

Com mais de 20 anos, o Tecon Rio Grande é um dos mais importantes terminais de contêineres da América Latina. Opera as principais linhas de navegação que escalam o país e atende a cerca de três mil importadores e exportadores.

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