O primeiro navio do novo terminal de grãos Tegram, em São Luís (MA), vai atracar no próximo dia 10 para carregar 66 mil toneladas de soja para a China. Esse será o início das operações de mais um importante ponto de escoamento da safra brasileira.
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O navio Scythia Graeca, contratado pela norte-americana CHS, está desde o final de fevereiro nas proximidades do porto, segundo dados de rastreamento marítimo da Thomson Reuters e de agências marítimas.
O carregamento de um navio não deve passa de três dias, mas pode haver demora por ser uma operação realizada em fase de testes. A Williams prevê a saída do navio em 13 de março. A CHS tem 25 por cento de participação em um dos quatro grandes armazéns que formam o terminal. Os outros 75 por cento são da NovaAgri.
O segundo armazém é da Glencore e os outros dois são da CGG Trading e do Consórcio Crescimento, uma joint venture entre Amaggi e Louis Dreyfus. A estimativa do consórcio que opera o Tegram é que o terminal consiga exportar cerca de 2 milhões de toneladas de soja e milho ainda em 2015. A primeira fase do complexo deverá operar com capacidade total, de 5 milhões de toneladas anuais, dentro de dois ou três anos.
O Tegram é uma das grandes apostas do agronegócio brasileiro para conseguir desafogar o defasado sistema logístico do país, ainda muito concentrado no transporte de grãos por caminhões até os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS).
O terminal no complexo conhecido como Ponta da Madeira, em São Luís, passará a operar ao lado de um terminal da grãos da mineradora Vale e deverá receber boa parte de suas cargas por meio da ferrovia Norte-Sul.
Os grãos para abastecer o novo terminal deverão ser originados em novas fronteiras agrícolas como o Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins) e o nordeste de Mato Grosso. Num primeiro momento, devido a problemas em um ramal ferroviário, as cargas estão chegando de caminhão.
Com informações da Agência Reuters
