Sexta, 22 Novembro 2024

A crise econômica está criando oportunidades para o Porto do Recife. Com taxas de câmbio mais atrativas, o ancoradouro está recebendo cargas que há anos não passavam pelos terminais. O exemplo mais emblemático é o milho vindo da Argentina. Desde os anos 1990 que o produto era adquirido internamente e por via rodoviária. Neste ano, já chegaram três carregamentos do tipo ao estado, totalizando 75 mil toneladas do produto descarregadas. Até dezembro a expectativa é de que o volume chegue a 200 mil toneladas. O produto atende a demandas da avicultura do Nordeste e das empresas da indústria de cuscuz.

"Todo o milho que circula no país era por via rodoviária pois vinha dos estados do Centro-Oeste do país. O câmbio criou a oportunidade de se trazer o produto da Argentina. Se tornou mais viável economicamente e seguro", pontou o diretor Comercial e de Operações do Porto do Recife, Carlos do Rêgo Vilar. Um novo carregamento do produto está chegando ao estado até o final deste mês.

Outro produto que vem crescendo em operação no porto é o malte de cevada. "Fechamos 2015 com 185 mil toneladas, contra 130 mil toneladas em 2014". Toda a cevada que atende às indústrias do polo cervejeiro, que está em operação no estado, é atendido via Porto do Recife. "Também tivemos crescimento na operação de barrilha, matéria-prima para indústria do vidro. São produtos que têm crescido anualmente", pontuou Vilar.

Em 2015 foram movimentadas 326 mil toneladas de barrilha. No ano anterior, o total foi de 300 mil toneladas. A média movimentada deste produto até 2013 era de 180 mil toneladas/ano. "As operações somadas à exportação de açúcar, que ainda é muito forte no nosso ancoradouro já fizeram com que o porto registrasse um crescimento de 31,6% na receita e janeiro a maio deste ano, com relação ao mesmo período do ano passado", comemorou o diretor. Em 2015, a movimentação de açúcar foi de 400 mil toneladas. Já em 2014 foram 374 mil toneladas de açúcar/ano.

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