Ana Cardoso, gerente nacional de vendas da Pósitron Rastreamento
O aumento no roubo de cargas reflete uma tendência de crescimento da criminalidade no Brasil. Segundo dados do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados esta semana, foram registrados 18.432 roubos de carga no Estado de São Paulo entre 2015 e 2016 – são mais de 768 ocorrências por mês e mais de 192 por semana.
Em ranking de 57 países listados pelo Joint Cargo Committee Annual Cargo Forum e divulgado em março deste ano, o Brasil figura como oitavo país mais perigoso para o transporte de cargas, com classificação de risco "muito alto" para a atividade. De acordo com o levantamento, as rodovias de maio risco são: BR-116, que liga Curitiba a São Paulo; SP-330, que liga Uberaba a Santos; BR-116, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo; e a BR 050, que liga Brasília a Santos.
O crime é organizado e requer estratégia do poder público. São Paulo investiu pouco mais de R$ 292,9 milhões em Informação e Inteligência em 2016, o que representa uma redução de 20,09% com relação ao investimento realizado em 2015. Do total das despesas do Estado em 2016, o item Segurança Pública ficou com 5,7% dos gastos, contra 6,3% em 2015.
Com isto, a venda de soluções móveis chamadas de Iscas subiu 68% nos últimos 12 meses, o que permitiu detectar o dobro de ocorrências de sinistros neste mesmo período. Os segmentos com maior incidência são alimentícios, farmacêuticos, eletroeletrônicos e vestuário em geral – desses destacam-se os tecidos e calçados.
As Iscas são equipamentos pequenos e discretos, de fácil ocultação, para o rastreamento e monitoramento de cargas. Elas podem ser acondicionadas dentro de caixas, bagagens e embalagens em geral. Além da comunicação GSM, as Iscas da Pósitron também utilizam a tecnologia de radiofrequência (RF) que são resistentes ao Jammer (aparelhos que inibem o sinal GSM/GPRS, cortando a comunicação) e estão disponíveis em versões retornável e descartável. Nossa Isca retornável tem bateria recarregável de grande autonomia, para operações de média ou longa duração, além de uma escuta oculta e buzzer sonoro para localização do módulo. A marca ainda oferece ainda a opção do equipamento na carreta, com bateria interna de longa duração, temporizações ajustáveis, modo de emergência configurável, comunicação via GSM/GPRS e radiofrequência em múltiplas faixas.
Novas tecnologias estão sendo implementadas para aumentar o índice de recuperação de veículos e cargas, hoje superior a 90% (na Pósitron). As novidades vão desde melhorias nos equipamentos, até atuadores em casos de sinistro, com redundância de tecnologias em rádio frequência, inteligência embarcada nos dispositivos, novas versões de firmware, placas e circuitos eletrônicos. Tudo isso, visando aumentar a eficiência e atender as novas necessidades do transportador.
Além disto, o ponto chave está na gestão da central de emergências. É o know-how que permite o entendimento da operação do cliente e a customização do produto. Hoje, existe a possibilidade de ocultar as Iscas nas mais variadas formas e tamanhos de embalagens, tudo sem que haja alteração perceptível no volume. A tecnologia permite, também, que os equipamentos sejam ligados e desligados remotamente. Tudo isso pode ser disponibilizado rapidamente ao mercado, graças ao diferencial da empresa em produzir seu equipamento e ser detentora da tecnologia neles empregada.
Dentre as empresas de rastreamento no mercado brasileiro, a Pósitron é a única com rede própria de radiofrequência, fato que nos permite monitorar veículos e cargas com redundância de três sistemas de rastreamento:
a) GSM / GPS: é o sistema mais utilizado nas operações de rastreamento, em que um SIM CARD é inserido dentro do módulo e a comunicação é feita por meio da rede de antenas celular. Permite o acompanhamento via WEB e a localização exata do veículo.
b) RF / GPS: tecnologia utilizada para localizar o veículo por meio de radiofrequência. Mostra a posição aproximada e seu custo é o menor dentre todas as tecnologias. É muito utilizada pois ara impedir a ação dos "jammers" (aparelhos que inibem o sinal GSM/GPRS, cortando a comunicação).
c) Satelital: indicada para operações em que o veículo não pode ficar sem monitoramento, caso esteja em áreas de sombras da cobertura GSM. A comunicação é feita diretamente com os satélites em órbita, sem passar por antenas.