Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc)
Educação, saúde e qualidade de vida do trabalhador são fundamentais para a competitividade das empresas e do País. Além da perspectiva humanitária que envolve esses temas, sabe-se que profissionais saudáveis, com maior escolaridade e capacitação profissional, são mais produtivos e comprometidos com os objetivos das organizações.
É por isso que o setor produtivo criou, mantém e administra os serviços sociais e educacionais prestados pelo Sistema S: Sesi e Senai, na indústria; Sesc e Senac, no comércio; Sest e Senat, nos transportes; e Senar, na agropecuária, vinculados às suas respectivas federações empresariais. São serviços assertivos e em linha com as necessidades do País, que incorporam a cultura da gestão privada às suas atividades, constituindo-se na principal rede de atendimento ao trabalhador brasileiro.
No Estado, no campo educacional essas entidades integram o Movimento SC pela Educação. Juntas, nos últimos quatro anos, somam mais de 2,5 milhões de matrículas em educação básica, inclusive de jovens e adultos, e na educação profissional, da qualificação à pós-graduação, transformando para melhor a vida de milhões de catarinenses.
No segmento industrial, as unidades do Sesi e Senai, presentes em 70% dos municípios catarinenses, realizaram, no primeiro semestre deste ano, mais de 120 mil matrículas. Além disso, no mesmo período, o Sesi prestou mais de 5 milhões de atendimentos aos trabalhadores nas áreas de esportes, ginástica, saúde e segurança no trabalho (com foco na prevenção). O Senai, por sua vez, mantém elevados padrões educacionais, com altos índices de empregabilidade: 80% dos técnicos e 90% dos tecnólogos obtêm emprego logo que concluem seus cursos. Além disso, Sesi e Senai promovem a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Estão em curso investimentos de mais de R$ 300 milhões no Estado, em três institutos de inovação e sete de tecnologia do Senai, além de um centro de inovação do Sesi voltado para a promoção da saúde.
As informações sobre a administração e aplicação dos recursos repassados pelas empresas às entidades do Sistema S estão disponíveis em seus sites e são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os dados comprovam que esses recursos são corretamente aplicados.